30.11.05

 

Pré-escolares verem televisão associadao a sono irregular


Ver televisão pode estar associado a sono irregular dos bébés e crianças do pré-escolar, de acordo com um novo estudo publicado no Pediatrics (American Academy of Pediatrics).

No estudo, os investigadores questionaram pais de crianças jovens sobre os horários de sestas e de se deitarem, em conjunto com o seu consumo de televisão e outros hábitos caseiros. 27 por cento das crianças tinham horários de dormir irregulares e 34% tinham horários de sesta inconsistentes. A média de consumo de televião eram .9 horas por dia para crianças com menos de 1 ano, 1.6 horas para crianças dos 12 aos 23 meses e 2.3 horas para crianças dos 24 aos 35 meses.

O estudo demonstrou uma correlacção directa entre o tempo que a criança passou a ver televisão e a regularidade do seu horário de dormir.

Sono inadequado pode causar uma variedade de problemas comportamentais e de saúde nas crianças. A AAP recomenda nenhuma televisão ou outros media para as crianças com menos de 2 anos e menos de duas horas por dia para as crianças com mais de 2 anos.

 

O que significa "Amigo" Online?

Tu nunca sabes com quem é que estás realmente a falar na internet, pelo que mesmo um amigo que pensas conhecer bem, pode tornar-se muito e muito diferente do que tu pensavas.

Por isso presta atenção a algumas regras importantes:

Só porque alguém diz que é uma modelo de 14 anos isso não significa que seja mesmo. Essa pessoa pode nem ser uma rapariga.

Faz por não levar muito a sério os "namoros" na internet. Se começares (do tipo, pedir alguém para ser o teu/tua "ciber-namorado/a), lembra-te que este tipo de relacionamentos são fáceis de iniciar... e ainda mais fáceis de acabar. O teu ciber-nemorado pode deixar-te num ápice por alguém que ele acabou de conhecer num chat. Ou a tua ciber-namorada pode ter um namorado na vida real sobre quem nada sabes. Por isso é melhor não deixares o teu coração ficar muito ligado a uma paixão online.

Numa sala de chat sem monitorização, fica em alerta com pessoas que fazem perguntas impróprias. Estas perguntas podem não parecer impróprias no princípio, mas podem levar a lugares assustadores. Alguma destas perguntas, ou perguntas deste tipo, devem fazer soar os teus sinos de alarme:

"És a única pessoa que utiliza o teu computador?"
"Onde fica o computador na tua casa?"
" Partilhas uma caixa de correio com os teus pais?"
"Os teus pais verificam o teu e-mail?"
"Que tipo de roupa é que trazes vestido?"
"Por que não me podes contar? Não confias em mim?


(Continua... 7 de 10)

29.11.05

 

A televisão é o principal meio de contacto com os brinquedos

Portugueses esperam gastar menos em presentes
 
Os portugueses são quem menos espera gastar em presentes de natal na Europa este Natal, segundo o estudo "Toy Survey", que a Duracell promove cá pelo terceiro ano consecutivo.

Em 2004, as famílias nacionais dispenderam uma média de 80 euros em presentes, abaixo da média europeia (107 euros) e quase metade do Reino Unido, onde foram gastos cerca de 148 euros no ano passado.
A Televisão é o meio que mais influencia as escolhas dos brinquedos para as crianças, sendo referido por 89% delas. Já os pais, por mais que possam controlar o que dão aos seus filhos, não negam que são os pedidos deles o principal motor de decisão.

O estudo da Duracell mostra ainda que, pela primeira vez, as bonecas e os carrinhos de brincar foram substituídos por jogos de vídeo e pela televisão nos tempos livres. Nisso os portugueses estão no topo, com as crianças - raparigas principalmente - que mais gostam de ver televisão.

Todos os anos, desde 1989, o "Toy Survey" da Duracell procura definir as principais tendências do mercado dos brinquedos, através de experiências com 100 crianças, entre os 5 e os 10 anos. A razão é muito simples, 25% de todas as pilhas vendidas no mundo são para utilizar em brinquedos.

Este ano, o grande vencedor em Portugal e na Europa foi uma pista de automóveis, no entanto, os 350 euros de preço devem afastá-la da maioria das bolsas portuguesas. Nas marcas, a Mattel e Hasbro são as marcas com mais brinquedos eleitos pelos mais novos.

28.11.05

 

Televisão em demasia diminui capacidade de leitura nas crianças

A propósito do recente lançamento em Portugal do canal para Bébés, o Baby TV:

Crianças com menos de 3 anos a quem é permitido ver muita televisão têm capacidades de leitura abaixo da média quando chegam aos 6 anos, de acordo com um novo estudo.

A investigação descobriu que as crianças pré-escolares que em média vêem televisão mais de duas horas por dia, tiveram menos 10 por cento em testes de compreensão de leitura e de memória.

O estudo, que durou uma década, foi publicado no jornal Archives of Paediatric and Adolescent Medicine, analisou os resultados de testes de 1 700 crianças com menos de 6 anos de idade. Descobriu que em média, as crianças com menos de 3 anos viram duas horas e 12 minutos de televisão e as da faixa etária dos 3 aos 5 viram uma média de 3 horas e 18 minutos, numa base diária.

Frederick Zimmerman, co-autor do estudo, disse que programas que se afirmam como educativos na verdade não têm qualquer efeito benéfico nos mais novos. "Nós chegámos à conclusão que programas que têm como público-alvo as crianças com menos de 3 anos, tal como os Teletubbies, apenas entreteem e não educam".
Fonte

 

Dicas para a Password


Qual a razão para as palavras-chave serem bastante importantes? Se alguém souber ou adivinhar a tua password, essa pessoa pode ligar-se com o teu nome de utilizador e fazer coisas embaraçantes online ou a tua informação pessoal pode ser espalhada pela internet. Por isso segue estas dicas:

Nunca, mas nunca dês a tua password a alguém. Mesmo os melhores amigos deixam escapar segredos por isso não a partilhes com eles.

Não deixes a tua palavra-chave num papel colado no teu computador. Se a tiveres de escrever, coloca-a num sítio seguro e longe do computador.

Não escolhas uma password fácil de adivinhar, como o nome de um animal de estimação ou um aniversário.

Utiliza uma combinação de números, letras minúsculas e maiúsculas para tornares a password difícil de adivinhar. Tenta também trocar algumas letras com coisas parecidas, tal como utilizar o 0 (zero) pela letra maiúscula O, o @ por A, o # pelo H e por aí fora.

A palavra-chave perfeita pode ser digitada tão rapidamente que mesmo que estejam a olhar por cima do teu ombro não conseguem ver quais as teclas que estás a carregar.

Muda as tuas passwords de 2 em 2 meses. Se pensas que alguém conhece a tua password, muda-a rapidamente.


(Continua... 6 de 10)

24.11.05

 

As Crianças e a Publicidade


Os miúdos são actualmente bombardeados com anúncios de empresas, principalmente em épocas como o Natal, visando vender os seus produtos. Quando passar por um "outdoor" (anúncio exposto ao ar livre, em estradas, etc.) ou estiver no intervalo da novela ou futebol, fale com as suas crianças sobre os anúncios aí expostos. O que é que o anúncio está a vender? A sua criança acredita nele? Discuta o que o anúncio pode não estar a dizer-lhe.

A influência dos media nos miúdos é grande, mas a sua influência como pai ou professor é ainda maior. Utilize os media como um instrumento de aprendizagem e obtenha alguns momentos pedagógicos com a sua criança.

Anúncios ligados a hábitos pouco saudáveis nas crianças

Normalmente, você não pode ver televisão, ir às compras ou surfar na internet sem ser inundada com publicidade. Mas você não é o único a estar exposto a anúncios. A sua criança também os vê, seja no cinema, revistas e na internet e tv.

Como adulto, você é capaz de ver o que o seu jovem filho pode não ver: os preconceitos construídos na publicidade dos media. Investigações feitas demonstram que os miúdos com menos de 8 anos são mais susceptíveis de aceitar as mensagens publicitárias como sinceras, exactas e sem preconceitos. É difícil para a criança média ver e analisar a agenda escondida nos cerca de 40 000 anúncios de tv que ela vê todos os anos

O que deve saber:
Muitos anúncios a brinquedos, lanches, cereais e jogos de vídeo são frequentemente direccionados às crianças. Mas os pais devem estar atentos também a outros anúncios. Os anúncios a cervejas ou outras bebidas alcoólicas dirigidos a adultos podem também influenciar os mais jovens. De acordo com investigadores, os anúncios a cervejas, por exemplo, são exibidos durante os eventos desportivos e são vistos por milhões de crianças, criando quer uma familariedade com a marca quer mais atitudes positivas para as crianças tão novas como com 9-10 anos começarem a beber.

As crianças novas podem ser iludidas facilmente pelas mensagens publicitárias. A sua crença de que os anúncios são confiáveis e verdadeiros pode contribuir para muitos comportamentos pouco saudáveis, incluindo:

- Pobres hábitos alimentares, um dos factores na actual epidemia de obesidade da juventude. Os anúncios mais vulgares dirigidos aos jovens são doces, gasosas e outros alimentos de lanche.

- Um aumento na possibilidade de comportamentos agressivos e menos sensibilidade à violência se a criança é exposta a anúncios a jogos de vídeo, filmes e programas de tv violentos

- O estudo também demonstra que os comerciais podem ser a raíz de conflitos entre pais e filhos. Os comerciais frequentemente fazem com que as crianças queiram os produtos publicitados. Então, os jovens pressionam os seus pais a comprá-los. Os conflitos ocorrem quando os pais dizem "não".

O que fazer:
Faça com que seja você a influência número um na vida da sua criança. Para contrariar a mensagem prejudicial que os seus filhos podem estar a obter dos anúncios, você pode:

- Monitorizar e limitar a quantidade de tempo que o seu filho passa em frente à televisão ou na internet.

- Certifique-se que ele passa algum do seu tempo livre fazendo outras actividades.
- Estabeleça regras sobre comer as refeições à mesa não em frente à televisão. A maior parte das crianças que vê tv durante as refeições como mais comida "lixo" do que aquelas que não o fazem.

- Fale com os seus filhos. Vejam comerciais em conjunto ou vejam anúncios em revistas e ajude as suas crianças a aprenderem a fazer perguntas sobre o que vêem. O que é que os anúncios estão a vender? O seu filho acredita neles? Discuta o que é que o anúncio pode não estar a dizer-lhe.

- Hábitos saudáveis modelo. Encha a sua cozinha de produtos saudáveis e façam mais refeições em família. Limite também o seu uso de alcóol e tabaco e afaste-se de drogas ilegais.

Você pode não ser capaz de proteger a sua criança de todos os anúncios mas você pode reduzir o número de publicidade que o seu filho vê. Limite o tempo de ver tv e insista com a sua criança para ler um livro, ir andar de bicicleta ou brincar lá fora com os amigos. Veja televisão em família e ajude a sua criança a compreender como é que os anúncios de televisão são fabricados. Não só você estará a limitar a influência que os anúncios têm na sua criança mas você estará a ajudá-la a construir capacidades de media que irão durar para toda a vida.

 

Dicas para o "username"/Utilizador


Mesmo uma coisa tão simples como escolher um nome de utilizador ou de ecrã é um exercício de segurança, porque é mais um sítio onde as pessoas podem obter informação sobre ti. Aqui estão mais algumas excelentes ideias que deves ter em conta:

Quando escolheres um nome, utiliza o mínimo possível de informação sobre ti próprio. Não utilizes o teu último nome ou as tuas iniciais. Por exemplo, se o teu nome é Quim Alerta, não utilizes "quimalerta", "QEALERTA" ou "quima". Pela tua segurança, inventa qualquer coisa nova!

Não utilizes o teu nome de utilizador da tua conta Sapo, Mail, Hotmail ou Yahoo,etc. Dessa maneira é muito fácil para os outros adivinharem o teu e-mail e tu não queres correio na tua caixa de correio vindo de estranhos.

Não utilizes o nome da tua cidade, escola ou clube como teu nome de utilizador.

Tem cuidado como te descreves a ti próprio no nome de utilizador. Nomes como "RapazSuperSexy" ou "GatinhaLoura" pode atrair mais atenções do que as que desejas. Pode ter piada no início, mas quanto mais provocares pessoas online, mais problemas podes vir a ter.


(Continua... 5 de 10)

23.11.05

 

Associação Portuguesa de Direito do Consumo quer acabar com exploração da criança na publicidade

Notícia de hoje da Lusa, publicada no Publico.pt:

A Associação Portuguesa de Direito do Consumo (APDC) desafiou hoje o Estado, as comissões de menores, igrejas e outras instituições a apoiarem uma campanha pública contra a exploração da criança na publicidade televisiva.

A APDC, que celebra hoje 16 anos de actividade, criticou a exploração da criança como objecto da publicidade, acusando os anunciantes, agências de publicidade e estações de televisão de ignorarem a legislação em vigor, "com a complacência das autoridades competentes".

Em comunicado, a associação afirma que pretende "mobilizar a sociedade portuguesa contra uma tal ignomínia, envolvendo as comissões de menores, as igrejas, os institutos da criança e as entidades oficiais, para obstar à miséria de publicidade massificada e massificante".

Mário Frota, presidente da APDC, disse à agência Lusa que "existe uma ofensiva contra as crianças, os jovens e adolescentes", especialmente nos dois meses que antecedem o Natal, "explorando de forma escandalosa a sua ingenuidade, inocência e vulnerabilidade psicológica", face ao "mundo dos brinquedos, alimentos e bebidas".

Na sua opinião, "há uma enorme hipocrisia oficial a este nível, que permite que os códigos de boas práticas fiquem nos tinteiros e que ninguém os leve a sério".

Mário Frota desafiou "todas as entidades preocupadas a reagirem a esta situação absolutamente insustentável" e classificou ainda como "vergonhosa a publicidade nas escolas, onde as crianças são enganadas por empresas que entram nos estabelecimentos de ensino e conseguem obter os contactos dos pais".

"Isto está à mercê de aventureiros que se servem da publicidade às crianças como aposta maior", enfatizou, criticando o facto de os códigos de auto-regulação em Portugal não preverem sanções, contrariamente ao que se passa, por exemplo, em Espanha.

Criada em 1989, em Coimbra, no seio da Associação Internacional de Direito do Consumo, a APDC dirige a sua intervenção à promoção dos direitos do consumidor.

 

O Que é Que os Pais Devem Saber


Eencontrar um ambiente de segurança online é apenas o Primeiro Passo para proteger os seus filhos na internet. Assim como você não deixaria o seu filho numa parte desconhecida da cidade para que ele efectuasse o regresso a casa, também não deve deixá-lo na internet sem orientação, supervisão e treino.

Eu recomendo que leia esta secção de segurança juntamente com os seus filhos, a qual pretende contribuir para o ajudar a envolver-se mais com a segurança online dos seus miúdos:

Mantenha o computador da família num local público da casa. O constante tráfego de passos atrás dos jovens utilizadores garante que eles não andem a navegar por sítios menos próprios para a sua idade.

Leia as declarações de privacidade, termos do serviço e páginas de registro dos sites que o seu filho pretende frequentar. O registro nestas páginas deve requerer o mínimo de informação, se alguma e o sítio deve prometer que nenhuma terceira parte irá ver essa informação ou irá tentar fazer negócio com a sua criança.

Converse com os seus filhos sobre o tempo que eles passam na net e os amigos que lá têm. Você de certeza sabe os nomes dos amigos mais próximos do seu filho mas sabe também os nomes dos amigos dele online?

Considere utilizar um dos muitos programas de software de filtragem que bloqueiam sítios inapropriados no seu computador. Sozinhas, estas ferramentas de monitorização não conseguem proteger o seu filho completamente mas são um instrumento que o pode ajudar nos seus esforços para guardar os seus filhos. Basta digitar "bloquear páginas" ou "filtragem" num motor de busca para encontrar algumas opções.

Se você não partilha um endereço de correio electrónico com o seu filho, procure monitorizar a sua conta de correio regularmente, para que saiba com quem ele se está a comunicar.


(Continua... 4 de 10)

 

Trabalhos de escola plagiados da Net aumentam

Um alerta noticiado hoje no jornal Público para os professores. Apesar de vir do Reino unido, deverá ser um fenómeno globalizado.

Há cada vez mais estudantes a apresentar trabalhos de curso plagiados da Internet e esta é uma tendência que muito dificilmente poderá ser controlada, alertou recentemente o organismo britânico responsável pela avaliação dos currículos escolares e qualificações.

22.11.05

 

Estatística

" Cerca de 10 a 20% da violência na vida real pode ser atribuída à violência nos meios de comunicação. O estudo norte-americano National Television Violence Study de 3 anos recentemente publicado, indicou o seguinte: 1)perto de 2 terços de toda a programação contém violência; 2) a programação para crianças contém a maior parte da violência; 3) a violência é geralmente retratada com glamour; e 4) os instigadores geralmente não são castigados. Uma recente análise de vídeos de música chegou à conclusão que quase um quarto de todos os vídeos da MTV retratam violência excessiva e apresentam posse de armas." (em "Children, Adolescents, and Television." Pediatrics. Vol. 107 Nº 2. Fevereiro 2001)

 

Então o k é "Informação Pessoal"?


Dar este tipo de informação sobre ti ajuda as pessoas más como os provocadores e os predadores a encontrare-te na internet e a encontrar-te no mundo real:

O teu nome completo

O teu endereço

A cidade onde moras

O teu número de telefone

A escola que frequentas

O nome do clube onde jogas e o número que usas

O teu e-mail de casa

Um endereço ICQ

Existem algumas excepções. Por exemplo, tu podes dar o teu primeiro nome num chat se for uma coisa vulgar. Mas se o teu nome fôr um pouco raro, como Isaltino ou Isaurino, pensa duas vezes. Ou se morares no Porto, o nome da tua cidade não permite encontrar-te facilmente. Mas se disseres a toda a gente que moras em Vila Nova de Cacela, Vila Real de Santo António, encontrar-te tornou-se mais fácil.

Outra excepção é quando os teus pais compram alguma coisa pela internet. De certa forma, os números do cartão de crédito são informação de identificação pessoal para o teu mealheiro. Neste caso, os teus pais devem ter a certeza que o site promete:

utilizar tecnologia de encriptação para receber a informação em segurança,

armazenar a informação do cartão de crédito e outra informação pessoal numa máquina que não esteja ligada à internet e,

que nenhuma 3ª pessoa irá ver a informação. (Ou seja, que o sítio não irá vender a tua informação a outros que te querem vender também alguma coisa.

Outra alternativa é a utilização de um cartão de crédito temporário, através do serviço Mbnet.pt


(Continua... 3 de 10)

20.11.05

 

As Três Principais Dicas de Segurança


Nunca baixes a guarda quando estás a navegar na internet. Quebrar uma destas três regras significa que ficas completamente sem defesas.

Número Um
Não partilhes informação pessoal como qualquer um que esteja também na internet. Informação pessoal é tudo que qualquer pessoa pode usar para te identificar na vida real. A não ser que saibas exactamente quando o podes fazer, procura nunca dar essa informação. (Mais informação à frente).

Número Dois
Não acredites em tudo o que vês na internet. Fica sempre de pé atrás quando uma pessoa na net - ou mesmo o sítio de uma empresa - te dizem alguma coisa. Tu nunca sabes na verdade com quem estás a falar "online", por isso tem atenção que qualquer comentário do tipo( Ei, os Morangos Com Açucar são meus amigos! Queres conhecê-los?"), é mais provável que seja mentira do que verdade.

Número Três
Nunca concordes em encontrar-te com alguém na vida real que conheces-te na internet. São muitas as possibilidades de isso correr mal pelo que é melhor riscares isso da tua lista "O k vou fazer hoje".

(Continua... 2 de 10)

18.11.05

 

Aumenta o teu Quoficiente de segurança na Internet! - Dicas para os mais jovens

A propósito da postagem antes referida, nos próximos dias vou publicar uma série de textos que, apesar mais direccionados para a segurança na internet dos mais jovens, penso, poderão ser-lhe igualmente úteis, bem como poderão ser utilizados para ensinar os seus filhos/alunos.


Aumenta o teu Quoficiente de segurança na Internet!

Ou como podes parar de te preocupar e amar a internet.

Nós aqui no "Educação + Media = Educar para os Media" queremos treinar-te na tua segurança, como os salva-vidas na praia.

Quando tu navegas na internet são poucos os salva-vidas e podem estar longe. É por isso que queremos que te tornes o teu próprio "salva-vidas" e fiques atento à tua própria segurança e privacidade quando estiveres a surfar "online".


Estas dicas rápidas são os primeiros passos muito importantes.

1: As Três Principais Regras
2: Mas o k é isso de "Informação pessoal"?
3: O k é k os Pais devem Saber
4: Dicas para o "Username"/Utilizador
5: Dicas para a "Password" ( Código de acesso/Palavra-chave)
6: O k significa "Amigo" Online?
7: Evitar Provocadores ("Bullies")
8: Evitar Lixo ("Spam")
9: Evitar Vírus


(Continua... 1 de 10)

 

Raparigas dos 10 aos 12 anos são o maior alvo de pedófilos na Net

Na passada quarta-feira, vários media deram notícia de uma pesquisa desenvolvida pela Associação Internacional de Análise Criminal, que traça o perfil do comportamento das crianças em salas de conversação na Internet.

Um perigo para as crianças, na SIC e no Correio da Manhã Pedófilo está mais inteligente foram alguns dos títulos que fizeram soar os alarmes em Portugal.

São as raparigas entre os 10 e os 13 anos que são mais vulneráveis

Trancrevemos de seguida o artigo publicado no Jornal de Notícias:

Raparigas dos 10 aos 12 anos são o maior alvo de pedófilos na Net
Investigação Italianos fizeram-se passar por crianças para analisar abordagens pedófilas em "chats" Estratégias da investigação infiltrada foram cedidas à Judiciária

Os principais alvos dos pedófilos que frequentam "chats" on-line são raparigas entre os 10 e 12 anos, curiosas e dispostas a falar sobre si, segundo um estudo da Associação Internacional de Análise Criminal, com o apoio da Symantec, empresa de soluções de segurança na Internet.

Durante seis meses, investigadores fizeram-se passar por crianças nos principais sites de conversação italianos, assumindo cinco perfis específicos - muito alerta, ingénuo, perplexo, curioso e bastante disponível. O objectivo era analisar o vocabulário utilizado pelos pedófilos, perceber quais os comportamentos mais "atractivos" para uma abordagem e o tipo de estratégia utilizada de forma a usar esse conhecimento em prol da investigação criminal. As conclusões da pesquisa, realizada pelos psicólogos e criminologistas Marco Strano e Roberta Bruzzone, foram ontem partilhadas com a Polícia Judiciária (PJ). A associação, com sede em Roma, admite realizar um estudo semelhante em Portugal, mas ainda não há uma data prevista.

Investigação infiltrada

Numa primeira fase, foram entrevistadas cinco mil crianças, entre os 8 e os 13 anos, utilizadoras de "chats", 500 professores e pais de cinco regiões de Itália, explicou Roberta Bruz-zone, em conferência de imprensa, num hotel de Lisboa.

"13% das crianças que consultam chats são alvo de abordagens pedófilas", revelou, acrescentando que "este contacto não é difícil" porque 27 % das crianças inquiridas consultam estes sites de conversação sem um adulto por perto. Quanto ao que sentiram quando foram abordadas sobre temas relacionados com sexo, 15,3 por cento responderam curiosidade e 7,6 por cento confessaram atracção. Mas a psicóloga e criminologista italiana destacou ainda outra conclusão 16,6 % referiu que não contou o ocorrido aos pais por vergonha e 8,3 % porque o pedófilo tinha pedido para guardar segredo.

Pedófilos "invisíveis"

A partir dos resultados deste levantamento definiram-se cinco modelos de comportamento (cujos pormenores apenas são revelados a autoridades policiais), assumidos pelos investigadores em "chats" e que permitiram chegar a novas conclusões.

"O pedófilo prefere raparigas, entre os 10 e os 12 anos", "suficientemente curiosas e inteligentes para falarem sobre sexo" e que encaram o agressor "como uma pessoa experiente com quem podem falar abertamente", disse Roberta Bruzzone. O pedófilo é "invisível", por norma "não tem cadastro, está integrado socialmente e tem entre 20 e 30 anos".

Para esta especialista italiana, "as crianças têm dúvidas sobre o tema da sexualidade e procuram respostas", pelo que "a falta de comunicação entre pais e filhos é aproveitada pelos pedófilos".

Para além do diálogo entre pais e filhos, também é possível reduzir os riscos online para as crianças colocando o computador num local comum da casa e, através de software próprio, limitar os acessos adeterminados sites e chats e bloquear o envio de dados pessoais.

Saber mais

O estudo

Durante seis meses, investigadores italianos infiltraram-se nos principais "chats" de Itália e fizeram-se passar por crianças para analisar as abordagens dos pedófilos

O pedófilo

Segundo a Associação Internacional de Análise Criminal, o pedófilo não costuma ter cadastro criminal, está socialmente integrado, é simpático e tem entre 20 e 30 anos.

A vítima

Normalmente é rapariga, tem entre 10 e 12 anos, é curiosa e está receptiva a falar sobre si e a experimentar sensações "proibidas".

 

Escola deve assumir desafio da geração W

Notícia retirada do Diário de Notícias, ainda a propósito do seminário "Geração W - educação e media",




PARTILHA. Professor da UM descobriu os blogues pelos alunos
A literacia digital "deve ser inscrita nas prioridades políticas e pedagógicas", porque o que está em causa "é algo de fundamental" para a sociedade e a economia. A sugestão partiu de Manuel Pinto, docente na Universidade do Minho (UM), um dos participantes no seminário "Geração W - educação e media", que decorreu ontem na Maia.

Manuel Pinto, autor de a Televisão no Quotidiano das Crianças, reconheceu que, por exemplo, descobriu a realidade dos blogues com os seus alunos, a geração da literacia digital "que está em vários lados ao mesmo tempo" e introduz novas palavras na língua. Com essa partilha, disse, redescobriu a sua condição de docente.

Afinal, o que é a geração W? O docente da UM traçou-lhe o perfil são os utilizadores da Internet, dos jogos electrónicos (que em volume de vendas já ultrapassam o cinema de Hollywood) e do telemóvel. No fundo, "uma geração conectada", embora isso não signifique que "comuniquem melhor do que nós".

É também uma geração "(des)enganada", embalada no "canto da sereia dos poderes das tecnologias". "Despistada", porque carece das "grandes referências"; e "sem grande horizonte", a nível de emprego e "estabilidade afectiva". Segundo Manuel Pinto, "há o risco cada vez maior da cultura digital cavar o fosso com a cultura escolar". Por isso, e como falava para uma plateia de professores, disse que é preciso "assumir o desafio do digital - nós também somos a geração W, mas por defeito".

Eduardo Cintra Torres, outro dos intervenientes no debate, promovido pela Direcção Regional de Educação do Norte, falou do peso da TV no quotidiano dos portugueses. O crítico de TV e media lembrou que as nossas crianças, em termos europeus, são as que mais horas passam à frente do ecrã, e que o televisor, lentamente, aparece em quase todas as divisões da casa. Aliás, em certas habitações, o número de televisores é superior aos moradores.

Para a directora da revista Notícias Magazine, Isabel Stilwell, é necessário encontrar alternativas para a geração W, porque o "mundo virtual" é insuficiente. A esses jovens, disse, devemos dar-lhes uma bússola", os valores "têm de ser recriados por eles". E lembrou que esta geração também lê, basta ver os índices de leitura.

17.11.05

 

Estudo nos Estados Unidos confirma que a exposição ao consumo de tabaco nos ecrãs é uma das principais formas de angariação de novos fumadores jovens


Como hoje é dia 17 de Novembro, o Dia do Não Fumador, decidi abordar este tema. De sublinhar igualmente que este pode também ser considerado um exemplo em que a educação para os media é igualmente sinónimo de educação para a saúde.

Este estudo foi financiado pelo Instituto Nacional de Cancro (National Cancer Institute) e publicado na publicação Pediatrics (a revista da Academia Americana de Pediatras (American Academy of Pediatrics), visando investigar a influência de fumar na vida real pelo ver fumar em filmes. Para o efeito, os investigadores entrevistaram 6500 jovens dos 10 aos 14 anos, a nível nacional.

Depois de fazerem um controlo a 20 outros factores (pessoais, sociais e dos media) que poderiam alterar o estudo, os investigadores obtiveram as seguintes conclusões:

• A exposição a imagens de fumadores no ecrã é fortemente associada à iniciação ao fumar por parte dos adolescentes.

• Depois de ajustarem todos os outros factores, os jovens da faixa etária 10-14 que vêem mais deste tipo de filmes são quase 3 vezes mais susceptíveis de começar a fumar do que os que viram menos
.

Esta forte associação, combinada com a exposição quase universal dos jovens ao consumo de tabaco em filmes, leva-nos a acreditar que a indústria cinematográfica é um dos principais canais para recrutar novos fumadores nos Estados Unidos, mas eventualmente noutros países onde se vêem muitos filmes americanos, como Portugal.

O impacto massivo das imagens de consumo de tabaco em filmes leva-nos a concluir que este poderia ser mais um factor a considerar nas classificações de filmes. Ou seja, além da exposição de violência ou sexo, filmes onde os actores estejam regularmente a fumar deveriam ver também ver a sua classificação aumentada para uma faixa etária maior, considerando estas futuras consequências maléficas para a saúde dos jovens, ao incentivá-los a fumar.

E ainda de acordo com o estudo, nos últimos 6 anos, 77% dos filmes cuja classificação era aconselhável até aos 13 anos apresentava consumos de tabaco. E este tipo de filmes é também intensamente promovido para a faixa etária 12-17, o grupo mais susceptível de começar a fumar. Nove em cada 10 fumadores começam quando são adolescentes.

Tal medida produziria portanto grandes benefícios potenciais para a saúde pública, virtualmente sem qualquer custo.

A prevenção tabagística nos mais jovens é uma das chaves para reduzir as mortes e doenças causadas pelo consumo de tabaco.Como já disse atrás, a distribuição global dos filmes americanos torna esta questão da exposição ao consumo de tabaco no ecrã um imperativo de saúde pública a nível mundial.

Aconselha-se no entanto, enquanto as autoridades não avançarem, que pais e professores discutam estas questões, alertando as crianças para esta situação e para os malefícios do tabaco, apesar de todo o glamour encenado nos filmes quando os actores estão a fumar.

Caso vá ver um filme com os seus filhos ou mesmo quando estes forem sozinhos ou com amigos, se conhecer algém que já tenha visto esse mesmo filme, procure perguntar-lhe se existem muitas personagens a fumar e depois, ou alerte o seu filho para a questão ou procure que ele vá ver outro filme.

Se cada vez mais gente tiver esta atitude, creio que a indústria cinematográfica irá tomar alguma atitude...

 

Os alucinantes dias da «Geração W»

Educação e repercussões do universo dos media em análise no Fórum da Maia

A crescente influência dos media no universo dos mais jovens é o tema do seminário que a DREN leva hoje ao Fórum da Maia. Sensibilizar a comunidade educativa e melhorar a formação pela aquisição de competências são algumas das metas.

O Fórum da Maia acolhe o seminário «Geração W - Educação e Media», promovido pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) e organizado pelo seu Centro de Produção e Recursos e Gabinete de Formação, em colaboração com a Câmara da Maia.

Quando os media e as tecnologias de informação e comunicação ocupam, cada vez mais, um lugar determinante na formação e desenvolvimento da chamada «Geração W», que vive neste universo mediático em permanente evolução, a iniciativa pretende alcançar vários objectivos.
 
 Promover uma reflexão alargada e transversal sobre o universo mediático e as suas repercussões junto dos mais jovens, sensibilizar a comunidade educativa para a necessidade de intervir construtivamente no desenvolvimento do espírito crítico face à influência dos media na sociedade e fomentar a educação para os media pela aquisição de competências que permitam identificar, compreender, avaliar as mensagens mediáticas, são as metas a atingir com a iniciativa, que se inicia pelas 9h00 com a sessão de abertura, a que se seguirá o primeiro painel.

Manuel Pinto, professor da Universidade do Minho, Eduardo Cintra Torres, crítico de tv e media, Paulo Arbiol, locutor de rádio, Isabel Stilwell, jornalista, Maria Emília Brederode Santos, do CNE/Ministério da Educação serão intervenientes nesta primeira fase.

O segundo ciclo de conferências, «Tecnologia, aprendizagem e afectos-Geração W em conversa de Sofá», terá como oradores Luís Valente, do projecto Segura Net, Rui Pacheco, membro de associação de pais e director do Centro Multimédia da Porto Editora, Rui Abrunhosa, psicólogo e professor da Universidade do Minho, Vânia Fernandes, psicóloga, coordenadora e técnica superior de educação sexual e Vasco Trigo, jornalista e apresentador da RTP.

 

Duas notícias breves sobre publicidade para crianças no Reino Unido

- Reino Unido proíbe publicidade a toques de telemóveis dirigida a menores

A ASA (Advertising Standards Authority) ganhou uma batalha judicial contra a Crazy Frog, empresa de “venda” de downloads de toques e screensavers, no que se refere à publicidade dirigida a menores. Depois de fortes protestos públicos, especialmente de pais cujos filhos subscrevem estes serviços e depois têm contas astronómicas, a ASA proibiu os anúncios em horários de protecção aos menores.

- Reino Unido estuda mais limites a publicidade a alimentos para crianças

O Reino Unido poderá também vir a proibir brevemente a utilização de desenhos animados e figuras públicas na publicidade a alimentos para crianças. Segundo um jornal, o departamento de saúde inglês acredita que estas personagens não deveriam ser usadas para convencer ou promover produtos ricos em gorduras, sal ou açúcar. Se a lei for avante as marcas enfrentarão grandes problemas já que frequentemente promovem os seus produtos oferecendo bonecos dos últimos êxitos de bilheteira.

16.11.05

 

Consolas e jogos para o Natal


De acordo como uma notícia do JN da passada 2ª-feira, um inquérito de um hipermercado de brinquedos mostra que os videojogos e as respectivas consolas são as prendas natalícias preferidas das crianças portuguesas e espanholas (logo seguidas pelo boneco Noddy - que a televisão deu a conhecer- e bicicletas).

A sondagem, realizadada nas 42 lojas que a multinacional tem na Península Ibérica (8 em Portugal), consistiu, de acordo com a empresa, em entrevistas directas a crianças, pais e empregados.

Os brinquedos electrónicos são os mais pedidos, com as consolas PSP e a Nintendo DS (e os seus jogos) a serem as prendas natalícias mais desejadas, tanto por rapazes como por raparigas, fenómeno que tem crescido nos últimos anos.

A opção por brinquedos interactivos (além das consolas, no topo estão também o Nody e os bonecos de pelúcia "inteligentes", com capacidade de responder a um amplo número de vocábulos), tem deixado outros para trás. É o caso dos brinquedos com controlo remoto através de radiofrequência, de determinadas figuras de acção que estavam na moda nos últimos anos e alguns jogos educativos.

A procura de artigos de uso ao ar livre aparece em 3º lugar, sendo as bicicletas o produto mais apetecido. Os inquiridos referiram ainda uma série de prendas e brinquedos de diversa índole, desde bonecos a disfarces, jogos de mesa e de construção.

As bonecas mantém-se atractivas, principalmente na categoria de bonecas-manequim. Os reprodutores portáteis de áudio Mp3 e DVD, que podem ser utilizados em todo o lado, também se destacam no ranking de produtos mais apreciados.

 

"Se o olhar é construído também pode ser ensinado"

"O livro parte um pouco da ideia de que o olhar é uma coisa construída e fabricada das mais diversas maneiras, desde os óculos e das lentes à televisão, ao cinema, à fotografia..." É uma primeira definição de José Carlos Abrantes para o livro A Construção do Olhar.

O provedor do leitor do Diário de Notícias junta num volume as intervenções de vários autores que participaram no curso com o mesmo nome, por si coordenado, que decorreu em Agosto de 2000 no Convento da Arrábida.

15.11.05

 

Seminário Geração W – Educação e “Media”

Realiza-se na próxima 5ª-feira um Seminário denominado Geração W – Educação e “Media” e promovido pela DREN (Direcção Regional de Educação do Norte).

14.11.05

 

A Estatística

"70 por cento de todos os programas têm conteúdo sexual, mais do que os 56% no primeiro estudo realizado em 1998 e os 64% do de 2002. Dois terços (68%) de todos os programas incluem conversas sobre sexo e 35% dos programas incluem comportamentos sexuais. A proporção de programas com conteúdo sexual no prime-time das principais estações televisivas também tem aumentado. Perto de 8 em 10 programas (77%) incluem conteúdo sexual, comparados com os 67% em 1998 e 71% em 2002. Nesses programas que incluem conteúdo sexual, o número de cenas sexuais por hora também está em alta, para uma média de 5.0 cenas por hora no conjunto da semana em análise. De facto, por causa dos aumentos quer na percentagem de programas que têm algum conteúdo sexual e o número de cenas sexuais nesses programas, o número total de cenas sexuais no programa analisado quase que duplicou desde que este estudo foi pela primeira vez levado a cabo em 1998 ( mais 96% de 1930 para 3783).

Entre o top dos 20 programas mais vistos por adolescentes, 70% incluiam algum tipo de conteúdo sexual e cerca de metade (45%) incluiam conteúdo sexual."

The Henry J. Kaiser Family Foundation, Sex on TV 4. November 9, 2005.

 

Estudo da Fundação Kaiser mostra que há mais sexo na TV

Apesar do estudo ser relativo à realidade norte-americana mas tendo em conta que a televisão é um fenómeno globalizado e que nós consumimos bastantes produções americanas, decidi partilhar esta informação.

Numa altura em que se discute a necessidade ou não de uma desciplina própria de Educação sexual, estes resultados podem dar algum contributo para essa temática.

A principal indicação do estudo da Kaiser Family Foundation neste novo estudo revelado na passada 4ª feira foi que o número de cenas sexuais na televisão americana quase que dobrou desde 1998. O que leva a concluir que as crianças, tendo em conta os seus altos consumos de televisão, têm estado expostas demais a muito sexo na tv

Outros estudos recentes têm também provado que existe uma relação directa entre a exposição das crianças a sexo nos media - particularmente a televisão - e as suas posteriores decisões sexuais, encorajando-as a tornarem-se sexualmente activas mais cedo, nomeadamente os adolescentes e particularmente no ano seguinte a essa exposição.

De relevar que também a exposição televisiva que apenas incluia conversas sobre sexo estava associada aos mesmos riscos da programação que apresentava comportamentos sexuais.

Para mais informação sobre o estudo da Kaiser Foundation, clique aqui.

Para mais informação sobre o estudo da RAND, clique aqui.

12.11.05

 

Privacidade e Segurança na Internet para Crianças

Cortesia do EiClicAqui, divulgamos informação importante que todas as crianças e jovens (e adultos) devem ter em conta visando a sua segurança e privacidade na internet.

Divulgue-a pelos seus filhos/alunos.

Deves ser tu ou os teus pais – se tiveres menos de 13 anos - a ter a responsabilidade pela tua informação pessoal de identificação. Os sítios Internet que pedem por determinado tipo de informação sobre jovens com menos de 13 anos devem pedir a autorização dos pais para ter esses elementos. Isto significa que tu e os teus pais devem conversar sobre os elementos da informação que o sítio pede e decidir em conjunto se é informação que tu queres dar.

Por que é isto importante? Porque pode impedir os responsáveis dos sítios Internet de usarem mal a informação que eles pedem a miúdos e miúdas como tu. Esta é uma medida de protecção, uma vez que assim os sítios Internet têm que primeiro pedir a autorização dos teus pais para recolher informação tua. Desta forma, tu e os teus pais irão saber qual a informação que está a ser pedida e como irá ser usada.

Aqui estão algumas coisas importantes para saberes sobre como navegar na Net, privacidade e a tua informação pessoal:

- Nunca dês o teu último nome ou apelido de família, a tua morada de casa ou o teu número de telefone em salas de conversação (Chat), placardes informativos ou para amigos de correspondência por correio electrónico.

- Não digas a outras crianças qual o teu nome no ecrã, palavras-chave ou qualquer outra identificação.

- Olha para a Política de Privacidade do sítio Internet que visites para ver como é que o sítio usa a informação que tu eventualmente lhes dás.

- Navega pela Internet com os teus pais. Se eles não puderem, conversa com eles sobre os sítios que tens visitado.

- Conversa sobre a Política de Privacidade do sítio com os teus pais, de forma a que tu e os teus pais saibam que informação o sítio pede sobre ti e o que é que eles fazem com a informação.

- Os sítios Internet devem obter a autorização dos teus pais antes de receberem muitos tipos de informação vindos de ti.

- Se um sítio Internet tem informação sobre ti e os teus pais não querem que eles tenham, o teu pai ou mãe devem pedir para ver a informação – e devem pedir aos responsáveis que eliminem ou apaguem a informação.

- Os “sites” não devem pedir mais informação do que aquela que eles precisam de saber sobre ti para a actividade em que tu queres participar. Tu deves Ter autorização para participar em muitas actividades “online” sem Ter que dar qualquer informação sobre tu próprio.

- Se um sítio Internet te fizer ficar desconfortável ou pedir por mais informação do que tu queres partilhar, abandona o “site”.

10.11.05

 

UE: As estatísticas sobre o uso da Internet


Portugal é, entre os quinze Estados-membros que antes do último alargamento constituíam a União Europeia, o segundo onde menos se recorre à Internet.

A nota mais positiva para Portugal é a utilização da Internet pelos estudantes: 91% utiliza-a. Este é um valor acima da média dos 25, que nos aproxima dos países do Norte da Europa.

Para ler a notícia completa clique aqui.

 

Uma citação e uma estatística

"Mostrar actos violentos sem consequências ensina aos jovens que a violência é uma maneira efectiva de resolver conflitos. Donde que, ver dor e sofrimento como uma consequência, pode inibir comportamentos agressivos." Psicóloga Doutora Elizabeth Carll, vice directora do Committee on Violence in Video Games and Interactive Media.

92% dos rapazes brincam com jogos de vídeo. Apenas 1% dos seus pais afirmou que os impediu de jogar por causa da sua classificação. (Media Family "Whoever Tells the Stories Defines the Culture", Dr. David Walsh)

Numa das próximas postagens voltarei ao tema dos jogos de vídeo.

8.11.05

 

Presentes para o Natal

Pensa que as férias do Natal ainda estão longe? Pense outra vez. As antevisões para os grandes filmes de Natal e Ano Novo, como o novo filme Harry Potter e o Cálice de Fogo, com estreia prevista em Portugal para 24 de Novembro, já estão a ser mostradas. E aposto que os seus filhos já estão com uma grande trabalheira a fazer uma lista dos presentes que querem.

Então que CDs, jogos de vídeo e DVDs lhe estão a pedir (ou sugerir)? Conte-nos quais os títulos de media que estão no top + das suas listas.

Contacte este blogue para enviar sugestões - ou para apresentar questões ou preocupações ligadas à educação para os media.

7.11.05

 

Uma estatística para pensar

"Um adolescente norte-americano passa um terço do seu dia com várias formas de meios de comunicação de massas, a maior parte sem supervisão dos pais" (em Impact of the Media on Adolescent Sexual Attitudes and Behaviors, Journal of Pediatrics, Julho de 2005).

Creio que tal deve acontecer noutros países e com outros adolescentes, nomeadamente em Portugal. Este poderia ser um estudo interessante para os nossos investigadores ou universidades também fazerem.

6.11.05

 

Jogos de Vídeo: as " 5 Principais Dicas para a Mamã "


A Microsoft lançou na Austrália um sítio para ajudar os pais a compreenderem as escolhas disponíveis quando estiverem a escolher jogos de vídeo para os seus filhos. (Notar bem que esta empresa vende uma consola de jogos.)

O Videogamefacts.com pretende, de acordo com a empresa, "ajudar os pais a compreenderem o que é jogar este tipo de jogos e os diferentes tipos de jogos", além de informação sobre a classificação de jogos, entre outra informação.

Prometendo voltar brevemente ao tema dos jogos vídeo e da sua influência nas crianças e a temática da violência em alguns jogos, deixava as "5 Principais Dicas para a Mamã" indicadas no site e que podem ser úteis para sí:

1. Escolha jogos que permitam às crianças jogar cada uma ao mesmo tempo.
2. Estabeleça um limite de tempo, por exemplo 30 minutos por sessão.
3. Deixe-os jogar como recompensa por terem terminado o trabalho de casa.
4. Desafio-os para um jogo uma vez por semana.
5. Confira sempre a classificação quando comprar ou alugar jogos.

 

Pais dizem que a televisão tem um impacto positivo nas crianças mais novas


Ao contrário de outros estudos que dizem que a tv tem um impacto negativo, num novo feito pela Universidade de Sheffield, Reino Unido, pais e educadoras de infância pensam que os media electrónicos podem ajudar as crianças com menos de 6 anos a aprenderem capacidades vitais. Ou seja, essa influência pode ser um factor positivo no desenvolvimento e na aprendizagem.

Apesar de grande parte das pessoas verem as novas tecnologias e a tv em particular como "pouco saudáveis", os pais entrevistados afirmaram que, desde que usadas de forma equilibrada, estes media podem ser "instrumentos muito úteis".


Outro ponto importante realçado pela equipa que fez o estudo foi o da necessidade de, tendo em conta os conhecimentos e utilização dos novos media demonstrados, criar e tornar programas de educação para os media dirigidos às famílias mais relevantes e interessantes.

Aqui poderá ler o artigo completo, em inglês.

5.11.05

 

Os "Ecrãdolescentes": perigos e oportunidades


Claro que a postagem anterior nos leva a realçar a preocupação de pais e professores sobre a segurança na internet dos seus filhos ou alunos, considerando que estes estão cada vez mais a revelar informação em demasia sobre si próprios, eventualmente a potenciais ciberpredadores.

Por esta razão, nos Estados Unidos, algumas escolas já anunciaram que os estudantes que colocam postagens no Myspace.com ou sítios semelhantes enfrentam uma possível suspensão. Outras já enviaram emails para os pais a avisarem-nos sobre sítios como o MySpace.

Estamos perante o surgir de um novo tipo de adolescentes, os "ecrãdolescentes", como lhes chamou Bernard Luskin, o director do programa de psicologia para os media de uma universidade norte-americana.

Como nos demonstra o relatório Pew referido na postagem anterior e de acordo com Paulette M. Rothbauer, professora de Ciências da Informação na Universidade de Toronto, "existem já bastantes provas que os adolescentes já não são meros passivos consumidores de conteúdos, como as gerações anteriores. Eles pegam nos conteúdos disponíveis e transformam-nos, reinterpretam-nos, republicam-nos, tomam posse deles de maneiras que pelo menos têm o potencial de o subverter."

A Professor Rothbauer chama a este tipo de ligação "emancipatória" porque "ajuda os jovens a definirem as suas próprias identidades, nos seus próprios termos, utilizando qualquer conteúdo que escolhem."

(citações retiradas do New York Times)

 

Nos Estados Unidos, 57% dos adolescentes criam, remisturam ou partilham conteúdos online


De acordo com um estudo publicado no passado dia 2 (baseado numa sondagem feita em Novembro de 2004, a 1 100 jovens de idades entre os 12 e os 17 e aos seus pais), os adolescentes norte-americanos estão a utilizar as capacidades interactivas da internet, criando e partilhando as suas próprias criações de media. Cerca de metade de todos os adolescentes e 57% dos que utilizam a internet podem já ser considerados Criadores de Media. Eles criaram um blogue ou uma página, postaram trabalhos de arte originais, fotografias, histórias ou vídeos online ou remisturaram conteúdo online em criações da sua própria autoria.

Cerca de 21 milhões da faixa etária dos 12-17 utilizam a internet, de acordo com o estudo da autoria da Pew Internet & American Life Project. Os resultados realçam que esta é uma geração confortável com a tecnologia de criação de conteúdos. Os adolescentes estão à vontade para partilharem os seus pensamentos, experiências e criações com a vasta população da internet. Alguns dos dados mais importantes:

* 33% dos adolescentes que costumam estar online partilham o seu próprio conteúdo criativo online, como por exemplo, trabalhos de arte, fotos, histórias ou vídeos.
* 32% dizem que criaram ou trabalharam para outros em páginas web ou blogues, incluindo grupos a que pertencem, amigos ou em trabalhos para a escola.
* 22% indicaram manter uma página pessoal na internet.
* 19% dos miúdos que costumam estar online têm um blogue e 38% desses adolescentes lêem blogues.
* 19% dos adolescentes utilizadores da net dizem que remisturam conteúdos que encontram online transformando-os nas suas próprias criações artísticas.

"Para os adolescentes norte-americanos, os blogues são como que um instrumento de auto-expressão, para construir relações e ter uma presença online", afirmou Amanda Lenhart, co-autora do estudo intitulado Teen Content Creators and Consumers" and
Senior Research Specialist at the Project. "E eles não estão a ler os blogues mais conhecidos. Eles estão a ler e a criar a «longa-cauda" dos blogues-sítios internet pessoais lidos por grupos ("networks") de amigos e da família".

Para ver o relatório completo, por favor visite:

4.11.05

 

A mensagem por detrás da música


Já alguma vez lhe aconteceu bater à porta do seu filho para que baixe o volume da música que está a ouvir? Este provável cenário é um dos mais frequentes em todos os lares com crianças ou jovens. Mas você realmente parou para escutar com atenção as letras das músicas favoritas do seu filhos? Algumas canções transportam mensagens negativas que podem estar relacionadas com pensamentos e sentimentos agressivos. Antes de tentar pedir para baixar o "barulho" que o seu filho está a ouvir, considere se aquele tipo de música deve ser limitado ou desligado.

A música exerce um maior papel na vida de um jovem do que os pais podem julgar. Com mais de 20 estilos de música para escolher, segundo alguns estudos, os mais jovens ouvem música na rádio, CDs, internet e na tv durante 3 a 4 horas por dia. A música está presente mesmo quando os miúdos estão a ver cinema ou televisão, nos jogos de vídeo ou quando estão a navegar na internet.

A música está ligada às emoções dos jovens e podem mesmo ajudar a moldar os seus estados de espírito. Quando o seu filho ou filha encontra uma canção de que gosta bastante, ele/ela pode ouvi-la montes de vezes. Repetir uma canção por longos períodos de tempo pode ter um forte impacto emocional no ouvinte. Por esta razão, as canções violentas podem ser mais influenciáveis do que outro tipo de violência dos media. Na verdade, investigadores nos Estados Unidos descobriram que ouvir heavy metal ou música rap está correlacionado com atitudes hostis, atitudes negativas em relacão às mulheres, baixo rendimento académico, problemas comportamentais na escola, consumo de drogas e prisão.

Esta influência negativa pode vir de mais do que apenas das canções. Quando questionados sobre quais os seus heróis, os adolescentes escolhem mais frequentemente músicos do que desportistas. O/a Cantor/a favorito/a do seu filho - sejam eles bons ou maus exemplos - podem ter um impacto no seu filho.

Apesar do poder da música e dos músicos, é importante lembrar que os pais continuam a ser a principal influência na vida dos seus adolescentes. Aumente essa influência às escolhas das músicas dos seus filhos e:

- Exponha as crianças a uma grande variedade de músicas desde a mais tenra idade. Para os miúdos, ouvir música de todo o mundo pode levar a uma aventura de descobertas sobre outros países e culturas.

- Seja conhecedor das letras das músicas dos seus filhos. Lembre-se, novas canções frequentemente substituem antigas favoritas.

- Para as crianças mais novas, seja explícito sobre os seus valores de família e o que você irá e não irá permitir que o seu filho ouça.

- Para as mais velhas, mantenha linhas de comunicação abertas; pergunte por que é que eles gostam de determinada música. Estabeleça limites sobre onde elas podem ouvir e durante quanto tempo.

- Tenha em conta que ouvir música heavy metal não é em sí um motivo de alarme, mas se o seu filho estiver a enfrentar problemas com amigos, pais, irmãos ou irmãs, ou professores, você pode necessitar de encontrar ajuda profissional. Comece falando com o professor, psicólogo da escola ou o médico de família

- Encorage a utilização de tampões de ouvidos em concertos de rock ou em outros locais onde música em alto volume seja tocada por um grande período de tempo. Explique os efeitos da música alta na audição.

- Fale com eles sobre o que têm estado a ouvir e a razão pela qual alguma música não é apropriada. Tente limitar o contacto da sua criança com música que retrata mensagens negativas.


Ter uma atitude crítica nas escolhas de músicas de uma criança pode ser uma questão melindrosa. Fale com ela sobre as suas músicas e ajude-a a ver a diferença entre entretenimento e influência. Manter linhas de comunicação aberta entre você e o seu filho e ensinar-lhe a tomar boas decisões pode ajudar a trazer harmonia para nas vidas de ambos.

 

Madonna, os seus filhos e a televisão


As cantoras Madonna e Shakira são algumas das artistas a actuarem ao vivo nos MTV Europe Music Awards Lisboa 2005, que se realizam hoje em Portugal.

Acho interessante relembrar que a cantora não deixa, por exemplo, que os seus filhos vejam televisão. Será que deveríamos deixar as nossas crianças vê-la na tv?

 

Jovens descobrem mundo dos jornais


Hoje vou ainda dar a conhecer a notícia de uma biblioteca, de Ovar, que é palco de nove ateliês dedicados aos media.

Para o efeito, reproduzo o artigo publicado no JN do passado sábado, da autoria da jornalista Natacha Palma.

"Conhecer o dia-a-dia dos jornalistas, saber distinguir o que é notícia, aprender a eleborar um jornal, decidir os temas a abordar, descobrir a importância da fotografia e o papel da publicidade. Estes são alguns dos "segredos" dos meadros dos jornais que, durante um ano e meio, jovens dos 9 aos 13 anos irão desvendar ao longo de nove ateliês denominados "Descobrir o jornal" que terão lugar na Biblioteca Municipal de Ovar, no âmbito de um projecto de educação para os media da responsabilidade da autarquia local e da Fundação Gulbenkian. O primeiro ateliê já está em curso, sob a coordenação de Ana Rita Henriques. Hoje será levada a cabo a segunda de oito sessões em que cada grupo de jovens irá participar, sempre aos sábados de manhã.

«O objectivo final é criarmos um jornal. Todos os temas a tratar irão ser escolhidos e tratados por eles. Julgo que no fim irão ter uma boa noção do que é o mundo dos jornais», explicou a coordenadora.

Movidos pela curiosidade ou pelo desejo de um dia virem a ser jornalistas, Francisco R., de 9 anos, Catarina A. e Mafalda A., ambas com 12 anos, foram os primeiros inscritos. «JÁ pensei em seguir jornalismo. É uma profissão interessante mas arriscada. HÁ notícias que são perigosas e muita gente não gosta de jornalistas. Mas quero conhecer melhor a área», contou a Mafalda. «É preciso ter muita coragem para ser jornalista o que faz com que seja uma profissão fascinante», explicou, por sua vez, a Catarina"


Num futuro breve, espero contactar a autarquia e a biblioteca para saber mais sobre esta interessante iniciativa.

Actualização: Obrigado Andreia. Vou acreditar em ti pois sei que os jornalistas, às vezes, mesmo por muito bons que sejam, acabam sempre por periodicamente trocar os nomes aos protagonistas e tenho a certeza que ninguém ia inventar este tipo de correcção se não fosse um facto)

 

Uma dica

QUESTIONE OS MEDIA

Os media não são a realidade. É tão óbvio que nós por vezes esquecemos que a vida não é o que nós vemos na televisão, no cinema ou online. Media, literalmente, significa algo que está no meio - algo entre você e a história contada. Ou seja, é o produtor, que escolhe como contar a a história, o que mostrar e o que deixar de lado. Quando estiver a ver tv, a navegar na net ou mesmo a ler um livro com o seu filho/aluno, faça uma pausa e questione o que não é real, o que está a faltar e qual a razão para os produtores estarem a contar a história daquela forma.

Glossário de termos:
Produção - O processo industrial de criar textos de media bem como as pessoas que estão envolvidas nesse proces

 

Editorial de Inauguração


Começaria por me apresentar: chamo-me Vítor Relvas e sou um professor (se bem que actualmente não esteja a exercer por estar envolvido noutros projectos). Destacava ainda no meu “curriculum”, por ser importante para a contextualização deste blogue, a criação da revista “Infante Lizar – (in)Formação na área da Educação para os Media", cuja edição se iniciou em Abril de 1996, tendo encerrado em Março de 1998, com 12 números publicados.

Tendo tido conhecimento através da imprensa da criação de um Movimento Educação para os Media (MEM) , decidi criar este blogue (Educação + Media = Educar para os Media - inFormação na área da Educação para os Media para Pais e Professores), visando dar também mais um contributo para que esta área da Educação possa ver reconhecida a sua importância, nomeadamente em Portugal.

A “audiência” a quem se destina primordialmente o Educar para os Media serão pais e professores mas tenho a certeza que qualquer pessoa que regularmente (espero) me faça aqui uma visita, irá encontrar motivos de sobra para não dar por perdido o seu tempo. Coloquei audiência entre aspas por que trata-se de um dos termos específicos da linguagem da educação para os media e prometo brevemente apresentar um glossários de termos.

As “postagens” (linguagem dos blogues para textos ou comentários) que procurarei colocar regularmente neste endereço pretendem ser equilibradas, ou seja, não destacando apenas a parte mais negativa dos media mas também realçando os seus aspectos positivos. Claro que irei abordar a violência nos media, o cyberbullying, a segurança na Internet, mas acima de tudo pretendo dar alguns modestos contributos para que os meus leitores/leitoras possam desenvolver estratégias que lhes permitam melhor enfrentar ou prevenir eventuais problemas que surjam na sua vida familiar ou escolar.

Bom, por agora dava por concluído a minha postagem com uma possível definição de Educação para os Media: “O processo pelo qual aprendemos as destrezas técnicas de produção associadas com a criação de textos dos media. É, principalmente, o processo de entender e utilizar os media de maneira positiva e não passiva. Isto inclui um entendimento informado e crítico da natureza dos media, as técnicas utilizadas por eles e o impacto dessas técnicas.”

Um abraço e até breve!
Vítor

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