27.2.06

 

Movimento Educação para os Media

Já se encontra disponível o site internet do Movimento Educação para os Media.

Eis como o Movimento se apresenta:

Pertence ao senso comum a ideia de que a educação para os media serve, essencialmente para educar os jovens, protegendo-os contra os efeitos nefastos da televisão.

Este movimento é contrário a essa ideia.

É preciso educar para os media porque assim se desenvolve o espírito e a capacidade crítica .

Não queremos, nem devemos, ensinar a desaprovar os media .

O que é fundamental é termos todos a capacidade de, ao consumirmos os media , podermos distanciarmo-nos deles para usufruir o que os media nos proporcionam – informação e conhecimento – sem nos deixarmos influenciar.

25.2.06

 

Blogue O Professor da minha Vida

Dê valor a um(a) professor(a) escrevendo uma postagem sobre como um professor mudou a sua vida.

Recorde um epísódio da sua vida enquanto aluno e qual o Professor (ou Professores) que mais contribuíram para o sucesso da sua vida profissional e/ou que mais o influenciaram.

A Educação e as nossas crianças e jovens precisam dos melhores professores.

Uma maneira de termos a certeza de alguma coisa é encorajá-la!

Nós precisámos encorajar pessoas boas, qualificadas para irem para o ensino.

Comecemos por apriciar os bons professores que já temos (ou tivemos no passado).

A maior parte das pessoas de certeza que se consegue lembrar de um professor que mudou as suas vidas, as encorajou, as guiou, etc.

O Professor da Minha Vida é um blogue onde você pode falar ao mundo sobre aquele professor que fez uma diferença na sua vida.

Por favor visite o blogue, leia algumas das postagens e contribua com a sua própria história (por email ou deixando um comentário aqui).

Os Professores (e os seus actuais e futuros alunos) vão agradecer!

24.2.06

 

Elogie a beleza. Enfatize o carácter.


Chegou-me ao conhecimento, através do jornal Minneapolis Star-Tribune o livro da autora Joan Brumberg, The Body Project (O Projecto do Corpo). Nele, Brumberg analiza os diários das raparigas adolescentes norte-americanas de 1830 a 1990. Ela descobriu que, «No século XIX e no início do século XX, os diários das raparigas focavam-se em "bons trabalhos" e no aperfeiçoamento do carácter. Nos anos 90, os diários são fixados em "boas aparências" e no aperfeiçoamento do corpo... hoje, [influenciadas pela publicidade, as revistas, o cinema e a tv - acrescento eu], muitas jovens raparigas preocupam-se com os contornos do seu corpo porque o corpo é a principal expressão do eu".

A aparência conta. Negar isso é viver num mundo de sonho. Mas não são só essas coisas que interessam, ou as mais importantes. Como pai ou mãe, dizer à sua filha que ela é bonita interior e exteriormente provoca um enorme impacto nela. Elogie sua beleza. Enfatize o seu carácter.

22.2.06

 

Estudos: tempo online promove capacidades sociais das crianças

Enbora muitos tenham receio que os miúdos que surfam na internet durante horas corram o risco de se tornarem anti-sociais, dois estudos recentes sugerem ao invés que o tempo passado online ajuda-os a desenvolverem as suas capacidades interpessoais e os seus sentidos de identidade e de fazerem amigos. Justine Cassell da Northwestern University acredita que os jovens de hoje estão a ter a mesma prática em liderança, capacidades sociais e envolvimento comunitário como as gerações anteriores tiveram antes da internet existir. " O envolvimento pode não ter lugar no ginásio da escola ou à volta de uma fogueira mas antes em comunidades online, colados aos ecrãs de computadores".

Os 2 estudos das comunidades online sugerem que a internet está a substituir os centros comerciais e clubes de jovens como o lugar onde os jovens formam a sua identidade e conhecem os seus pares. Os utilizadores regulares de salas de chat para adolescentes tendem a ficar mais envolvidos com as suas comunidades do que o resto dos elementos da sua faixa etária; e que as suas identidades online jogam um papel importante na autodescoberta da adolescência, afirmam os investigadores.

Embora os jovens que passam horas na internet em frente a um ecrã possam parecer anti-sociais para as suas famílias, eles geralmente utilizam-na para se socializarem com os colegas da escola e pessoas que partilham os seus interesses.

Mais informação, em inglês.

 

Portugueses mais tempo na internet

Segundo os dados do estudo Netpanel da Marktest, em 2005, o tempo que os portugueses dedicaram a navegar na internet em casa aumentou 24.5% face a 2004.

Uma análise dos dados do Netpanel de 2002 a 2005 mostra como se manteve relativamente estável o número dos internautas portugueses de 4 e mais anos que durante o ano acederam à internet a partir de casa, apesar de uma ligeira quebra de 0.4% em 2005 face ao ano precedente.

Em 2005, foram 1 584 mil os portugueses que acederam à internet a partir de casa, 97.1% do universo em estudo. Neste período visitaram mais de 16 mil milhões de páginas, tendo dedicado a este meio mais de 150 milhões de horas.

Foi ao nível do tráfego (medido em número de páginas visitadas) e do tempo despendido que se registaram as maiores evoluções nos últimos anos.

Em 2005, o número de páginas visitadas aumentou 34.0% face ao ano anterior e mais do que duplicou (110.2%) relativamente a 2002.

Da mesma forma, o tempo despendido na internet cresceu 24.5% face a 2004, tendo registado um crescimento de 88.0% face a 2002.

O sapo.pt foi o domínio mais acedido durante o ano, por 1470 mil utilizadores únicos, seguido do google.pt, com 1407 mil, do msn.com, com 1404 mil, do passport.com, com 1267 mil e do microsoft.com, com 1235 mil utilizadores únicos.

Já em páginas visitadas, a liderança é do msn.com, com mais de 1080 milhões, seguido do google.pt, com 1042 milhões, do hi5.com, com cerca de 1022 milhões, do sapo.pt, com perto de 871 milhões e do hattrick.org, com quase 308 milhões.

A lista dos 50 domínios mais acedidos (em utilizadores únicos) é composta em maioria por portais, motores de busca e sites de gestão de contas de email. É, no entanto, de destacar algumas curiosidades:

Os alojadores de blogs, blogspot.com e weblog.com.pt surgem, respectivamente, na 13ª e na 20ª posição;
Nas telecom, o domínio tmn.pt ocupa a 24ª posição e o domínio vodafone.pt a 26ª;
Em 27º lugar está o domínio min-edu.pt;
Nos sites bancários, o cgd.pt ocupa a 32ª posição e o millenniumbcp.pt a 45ª;
O e-financas.gov.pt está em 33º lugar;
Nos media, o domínio rtp.pt posiciona-se em 39º e o abola.pt em 49º;
A loja online amazon.com ocupa a 50ª posição.
A análise tem como base informação do Netpanel da Marktest, um estudo que analisa o comportamento dos internautas portugueses a partir de um painel de utilização doméstica.

 

Os dias e as horas da TV em 2005


Segundo os dados da Marktest Audimetria e da MediaMonitor, disponíveis no Anuário de Media e Publicidade 2005, o domingo é o dia de maior consumo de televisão entre nós.

Aos domingos, os portugueses viram, em média, perto de 3 horas e 56 minutos de televisão, o que representa um consumo 11.2% superior à média do ano. Todos os canais observaram durante o ano de 2005 maior consumo neste dia, quando se observaram 16.4% de audiência média.

Quanto à repartição da audiência por canais, vemos que foi às quartas feiras que a RTP1 registou o seu melhor share do ano, com 25.4%. Para a 2: os melhores dias foram os sábados e domingos, com 5.2% de share de audiência. As segundas e terças feiras foram os dias mais favoráveis para a SIC, quando obteve 27.8% de quota. Para a TVI os melhores registos observaram-se às sextas-feiras, com 31.0% de share de audiência e o vídeo/outros captaram maior quota de audiência aos sábados, com 16.2%.

Os elementos disponíveis no Anuário de Media & Publicidade 2005 permitem ainda fazer a radiografia da evolução das audiências de televisão por faixas horárias.

Assim, o video e restantes canais (inclui cabo) lideraram de madrugada. Entre as 2 e as 8 horas obtiveram o share mais elevado, de 31.2%. Entre as 8 e as 12 horas, a liderança foi da RTP1, que registou 25.9% de share de audiência. O mesmo cenário se registou entre as 12 e as 14h30m, em que no total do ano a RTP1 obteve 30.9% de share de audiência. No período que vai das 14h30m às 18 horas, a liderança pertenceu à SIC, com 27.2% de quota de audiência. A partir desta faixa horária, a TVI obteve maior quota de share, com 31.8% entre as 18 e as 20 horas, 33.3% entre as 20 e as 23 horas e 34.5% entre as 23 e as 26h30m.

20.2.06

 

Telemóveis: Os valores reais da descarga de toques

Descarregar um toque ou um jogo para o telemóvel é prática habitual dos jovens, que muitas vezes não sabem que estão a celebrar um contrato semanal com uma empresa de serviços de mensagens escritas.

A despesa pode ir até às duas dezenas de euros mensais, mas facilmente poderá ser ultrapassada.

Quem aderir ao descarregamento de um toque, de um jogo ou de uma imagem no telemóvel está a celebrar um contrato semanal com pagamentos regulares, que variam entre os dois e os quatro euros.

Ao mesmo tempo fica sujeito a receber mensagens escritas o que implica novos pagamentos, entre um e dois euros.

Estas informações nem sempre são perceptíveis nos anúncios televisivos, como sublinha Luís Pisco, da Associação para a defesa do Consumidor.

 

Televisãopolis

Os residentes de Clark, no Texas (Estados Unidos) gostam tanto de televisão que até mudaram o nome da sua terra para "Dish" (prato, em inglês) pra terem televisão por satélite de borla da empresa Dish Networks. Uma loucura , não? Você faria igual?

A televisão, como qualquer outra coisa pode ser usada ou abusada. Aprenda a implementar a atitude mais correcta quando o assunto é a televisão.

18.2.06

 

Provedor do ouvinte e do telespectador publicados em Diário da República

Os cargos de provedor do ouvinte e do telespectador para os serviços públicos de rádio e televisão, foram esta semana publicados em Diário da República.

A Lei n.º 2/2006. DR 32 SÉRIE I-A de 2006-02-14 consagra a criação destes cargos em Portugal, esclarecendo que os provedores terão de ser pessoas cuja actividade profissional nos últimos cinco anos “tenha estado ligada à comunicação social”.

Os provedores terão por funções “receber e avaliar a pertinência de queixas e sugestões dos ouvintes e telespectadores”, tendo depois de emitir os seus pareceres sobre os casos.

Os titulares deste cargo serão ainda responsáveis por um programa semanal onde falarão sobre “matérias da sua competência”.

16.2.06

 

EUA: Crianças estão a ver mais programação para adultos

As crianças norte-americanas dos dois aos 11 anos estão a ver menos programas de televisão destinados ao público infantil e mais programação direccionada a adolescentes e adultos. É o que diz uma pesquisa da Magna Global, divulgada pelo Media Post. Esta pesquisa refere que em 2005, as crianças assistiram a 8 horas e 53 minutos por semana de programação não infantil, contra 8 horas e 13 minutos semanais em 2003. No mesmo período, o tempo das crianças dedicado a programas infantis caiu de 9 horas e 14 minutos por semana para 8 horas e 55 minutos semanais. A televisão por cabo poderá ser, segundo a pesquisa, a principal responsável pelo interesse das crianças por programação não infantil.

(Notícia do Meios & Publicidade)

 

Estudo revela poucas personagens femininas nos principais filmes para crianças


Um novo estudo da University of Southern California revelou que os personagens masculinos ultrapassam as personagens femininas numa relacção de 3 para 1 nos filmes para crianças mais vistos nos Estados Unidos.

O estudo descobriu que as personagens femininas são raras nos filmes infantis, incluindo À Procura de Nemo, o grande êxito de 2003 e o filme de 2005 Madagascar, entre outros. E aqueles com participações masculinas-femininas equilibradas são excessivamente raros, contando para apenas 7 dos 101 filmes para crianças mais vistos lançados de 1994 a 2004.

O que é que isto pode significar para os jovens espectadores (a maior parte dos quais, ainda de acordo com a investigação, vêem pelo menos um vídeo ou DVD por dia)? Há provas que a exposição à televisão é uma indução "significativa e positiva" da aceitação dos papeis sexuais e atitudes entre crianças e adultos.

Esta disparidade entre homens e mulheres pode também servir de desvalorização do valor da mulher aos olhos dos mais jovens.

Este estudo é o primeiro de uma série planeada sobre filmes e programas de tv para crianças. Os outros irão incluir as ocupações das personagens, retratos dos rapazes, estereótipos e hiper-sexualização das personagens femininas.

15.2.06

 

Você é lacónico?

Ser lacónico significa que não se fala muito... quase na fronteira de ser rude e desinteressado. De acordo com o dicionário Miriam-Webster, "Lacónico" vem de Laconia, o nome de uma região na Grécia onde os Espartanos viveram há milhares de anos atrás... Os Espartanos tinham uma reputação de serem indivíduos fortes e silenciosos. Eles eram conhecidos não só pela sua disciplina e por evitarem o luxo mas também pela sobriedade no discurso.

Este pode ser um grande plano para a arte da guerra mas um pobre para a arte de educar. Comunicar com os seus filhos é o sangue vital do seu relacionamento com eles. Seja na educação para os media, na educação para a segurança na internet, seja em qualquer aspecto da educação das crianças/jovens.

14.2.06

 

Dia de S. Valentim

Como o dia de S. Valentim é também um fenómeno celebrado nos media, decidi hoje apenas desejar um bom dia a todos os visitantes, com estas ilustrações associadas à data.





13.2.06

 

Pais portugueses aderem à moda dos "babyblogues"

Reproduzia um interessante artigo publicado recentemente no Jornal de Notícias. Infelizmente não é apresentado na notícia qualquer exemplo.

Fenómeno: Proliferam na Internet fóruns de discussão e reflexão sobre a maternidade

Presidente do Colégio de Especialidade de Pediatria alerta para "perigos" e "disparates"

Fenómeno em expansão ou moda? Polémicos, úteis, promotores de convívio e de reflexão sobre a maternidade/paternidade, os "babyblogues" estão a conquistar cada vez mais portugueses. Uma teia dinâmica de relações, que vai muito além do registo on-line do quotidiano de pais com os seus filhos, na qual se criam amigos e inimigos e onde o perigo também pode espreitar.

São às centenas. A cada dia a blogosfera floresce e nasce mais um e mais outro. Para Ana (nome fictício), "os fóruns de mães, nos quais um sem número de mulheres se aconselham umas com as outras, procurando algum feed-back", abriram caminho para os blogues. Ana, mãe de três crianças e com um "site" criado em 2003, não gosta do termo babyblogue - considera-o feito à medida de mães que "querem parecer perfeitas". "Eu não sou nem quero parecer", argumenta, revelando que o seu "cantinho" é um "registo de vivências, más e boas".

Entrar no universo dos baby-blogues é um rendilhado de ligações (links) sem fim. Em cada um, o autor "anuncia" páginas da sua preferência e está criada uma interacção, que vive de comentários a cada texto.

"Quem se expõe sabe que se pode sujeitar a todo o tipo de reacções. Fiz inimizades. Suspendi o blogue vários meses por causa de uns comentários", conta. No reverso, a solidariedade resulta em encontros de "blogueiras" e amizades. "Fiz dois ou três amigos", revela Ana, que alude ao sucesso de alguns negócios ligados ao mundo infantil, promovidos por ali, e ao facto de estar criada "uma moda" em crescendo.

Há vários géneros de blogues os que pintam a vida a cor-de- rosa e os mais realistas, os que não descuram a privacidade e os que confiam, em pleno, na segurança da Internet.

Leonor Soares, mãe de gémeos, está a começar, de boa fé. "Se expomos alguma dúvida, a ajuda chega logo através de comentários. Há muita solidariedade!", acredita, explicando que optou por criar um blogue para que, um dia, "os protagonistas o possam ler".

A opção de colocar fotos pertence a cada um, mas a maioria fá-lo. A partilha do turbilhão de emoções e inseguranças é ponto comum. Quando ainda eram poucos os homens a fazê-lo, Henrique F. criou um "site" sobre o filho. "A maioria das pessoas limita-se a acumular fotografias dos momentos felizes, contudo, isso não me era suficiente, tudo o que sentia era avassalador, assustador até. Tinha de o relatar de alguma forma, da única forma em que o fosso entre o meu sentir e a minha capacidade de expressão é menor escrevendo".

Especialista recomenda cautela

Quando a saúde ou a privacidade das crianças pode estar em causa, recomenda-se cautela. É esta a opinião do presidente do Colégio de Especialidade Pediatria da Ordem dos Médicos, Jorge Amil Dias, para quem "a ausência de filtros" e de moderadores em blogues e fóruns de discussão faz com que "os disparates e os perigos tenham o mesmo aspecto do que a informação credível". "Se se trata de conversas sobre temáticas do senso comum, a melhor forma de o bebé dormir ou arrotar, por exemplo, dou-lhe todo o mérito. Mas há várias situações em que não se pode dispensar a opinião especializada", refere, aludindo aos conselhos sobre medicação ou afins. "De uma forma genérica, considero que quem circula por estes meios deve apurar o sentido crítico". O pediatra recorda que leu "muita coisa útil, mas também inúmeros disparates". "Na Internet é tudo zeros e uns, não se lêem intenções", argumenta.

9.2.06

 

Competição Multilingue de blogues

Esta competição é associada com o 2º Festival de Línguas, a decorrer em Lille, este Abril. Se grupos de 3 ou 4 estudantes se puderem juntar para criar um blogue multilingue na sua escola e enviarem aos organizadores o endereço antes do dia 20 de Março, então eles (e, claro, o professor) terão a chance de ganhar uma viagem a Marrocos, Berlim, Londres ou prémios como leitores portáteis de MP3, cd-roms de línguas, etc.

Poderão encontrar mais detalhes no blogue da competição.

PS. No dia 9 de Fevereiro enviei um email (nomanslangues@wanadoo.fr) para confirmar junto da organização se o concurso estaria aberto para escolas estrangeiras, nomeadamente de Portugal, pois o regulamento não é explícito. Até à data (dia 14) não recebi qualquer resposta, o que não pode ser considerado uma boa notícia nem muito abonatório para quem organiza o evento pelo que sugeria que antes de pensarem participar (tentarem) contactar os organizadores.

 

Aulas sobre Segurança na Internet para Crianças e Jovens


De acordo com a BBC, investigadores da Cyberspace Research Unit na University of Central Lancashire pedem que aulas em como utilizar a internet deveriam ser obrigatórias nas escolas, ou seja, que aprender sobre a segurança na internet devia estar nos programas escolares das crianças.

Os alunos deveriam ser ensinados sobre os potenciais perigos a que estão expostos, como os pedófilos que utilizam as salas de chat (conversação), para tentarem contactar com as crianças.

Os blogues, nomeadamente casos como o do MySpace nos Estados Unidos, onde são utilizados por milhões de jovens que apresentam no seu perfil muitos pormenores sobre si e a sua lista de amigos, estão a tornar-se também um alvo destes predadores (trata-se de um autêntico "recreio dos pedófilos"), pois estes utilizam estas redes sociais (Social networking) para conhecerem melhor os seus alvos, ficarem amigos e tentar marcar encontros com jovens. As crianças também devem aprender a avaliar as amizades num ambiente online.

De acordo com os investigadores (e acredito que em países como Portugal ou Brasil acontece o mesmo), poucos alunos são ensinados sobre como utilizar a internet em segurança.

Outro dado interessante deste estudo: cerca de metade já viu pornografia na internet mas apenas 10% afirmou que iria informar os seus pais se alguma coisa na net os fizesse ficar desconfortáveis.

Para pais e professores que queiram saber mais sobre segurança na internet, destacava os seguintes sítios, deixando a promessa de voltar a este tema brevemente:

  • EiClicAqui! E-mílio, o Comissário da Segurança na Net

  • EM alerta! Segurança na Internet para Crianças!

  • Ei Quero a minha Privacidade!

  • 7.2.06

     

    "Blogathon" celebra Dia para Internet mais segura

    Hoje, dia 7 de Fevereiro, comemora-se o Dia para uma Internet mais Segura, uma vez mais patrocinado pela comissária Viviane Reding, responsável pela Sociedade da Informação e Media da Comissão Europeia.

    A Insafe, rede da União Europeia (UE) para a consciencialização da segurança na Internet, vai celebrar o acontecimento com uma "blogatona" global. Portugal é um dos nós, representado pelo Ministério da Educação, e a Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve um dos quatro sub-nós nacionais. "Seguranet" é o acrónimo do projecto em Portugal. Este é o sítio oficial português mas incrivelmente (ou talvez não), neste momento não funciona!

    O blog, cujo conteúdo compreenderá contribuições em várias línguas, terá uma distribuição geográfica que se desenvolve pelos diferentes fusos horários de Este para Oeste, da Nova Zelândia à Argentina. Um vasto leque de organizações promotoras de segurança na Internet, bem como convidados especiais, apresentam contribuições para o blog e convidam os visitantes a produzir comentários.

    Assim, o propósito do "blogathon" passa por "despertar a consciência sobre este fenómeno, assim como capacitar pais, professores e jovens em particular, tendo em vista a partilha de experiências e atitudes culturais sobre o uso que fazem de novas tecnologias".

    De acordo com o sítio "Technorati", que se dedica à identificação de blogs, criam-se todos os dias 70.000 novos blogs, a maior parte de jovens.

    6.2.06

     

    A Escola de Pais: Como ajudar a seu filho durante os primeiros anos da adolescência


    Surgiu recentemente um novo blogue, intitulado A Escola de Pais, com dicas de educação para os pais ajudarem o(s) seu(s) filho(s) a ter sucesso na vida e na escola.

    É especialmente direccionado para os pais com crianças entre as idades de 10 a 14 anos e consiste nos seguintes capítulos:

    Prólogo
    Alguns obstáculos, mas não montanhas
    Mudanças
    Como ser um pai eficaz
    A comunicação
    A independência
    A confiança em sim mesmos
    As amizades
    Os meios de comunicação
    A secundária
    Participação dos pais
    A leitura
    A motivação
    Os valores familiares
    Problemas
    Conclusão
    Recursos
    Reconhecimentos
    Conselhos para ajudar a seu filho durante os primeiros anos da adolescência
    Que nenhum miúdo fique para trás

     

    A Nova Entidade Reguladora da Comunicação Social

    Profissionais dos media, membros das entidades reguladoras e académicos vão reunir-se na Universidade do Minho para debater a nova Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) e, de uma forma mais geral, a acção política e reguladora na esfera mediática. A iniciativa realiza-se no próximo dia 10 de Abril, cabendo a Augusto Santos Silva, Ministro dos Assuntos Parlamentares, com a tutela da Comunicação Social, a conferência de abertura.

    A discussão é lançada numa altura de transição para as políticas de comunicação em Portugal. A entrada em funcionamento da nova Entidade Reguladora da Comunicação Social é apenas uma faceta, porventura a mais visível, de outras mudanças já definidas ou em processo de definição:

    - no jornalismo – um novo estatuto que comporta uma maior responsabilização dos profissionais e mais fortes garantias para o exercício da actividade;

    - no audiovisual – redefinição do serviço público, televisão digital terrestre, provedor do telespectador e do ouvinte;

    - no mercado dos media – clarificação das condições e limites à concentração de empresas de media.

    Estas medidas ocorrem num quadro europeu de mudanças (de cunho liberalizante), de que a revisão da directiva “Televisão Sem Fronteiras” é expressão.

    A conferência ‘A Nova Entidade Reguladora no quadro das Políticas de Comunicação em Portugal’ que terá lugar no Campus de Gualtar da Universidade do Minho, auditório BII do Complexo Pedagógico II, inicia-se às 9.30 com a Conferência Inaugural do Ministro dos Assuntos Parlamentares. Seguem-se os painéis: ‘Política e Regulação dos Media, a AACS e a ERC’ (manhã), ‘Novos Desafios à Política e à Regulação dos Media’ e ‘Regulação, Auto-Regulação e Empresas Mediáticas’ (tarde). Neste debate, participarão, entre outras, as seguintes individualidades: Estrela Serrano, José Manuel Mendes, Alfredo Maia, Joaquim Fidalgo, Manuel Pinto, Moisés de Lemos Martins, Helena Sousa, Felisbela Lopes, Sara Pereira, Francisco Rui Cádima, Pedro Braumann, Elsa Costa e Silva e Manuela Espírito Santo.

    Este fórum é uma iniciativa do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho e inscreve-se no âmbito do projecto Mediascópio: Estudo da Reconfiguração do Campo da Comunicação e dos Media em Portugal, coordenado pelo Prof. Manuel Pinto.

    Procurando promover o debate amplo e esclarecedor sobre questões particularmente complexas nas sociedades democráticas, a conferência será aberta a todos os académicos, jornalistas, profissionais das entidades reguladoras e cidadãos. Para quem não tiver oportunidade de se deslocar à Universidade do Minho, será ainda possível acompanhar a conferência, em directo, por audio-streaming a partir do site www.comunicacao.uminho.pt

    Para qualquer informação adicional, é favor contactar:

    Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade

    Tel: 253 604 280;

    E-mail: cecs@uminho.pt

    Fax: 253 676 966

    2.2.06

     

    Abertas as votações para os BLOPEs, melhores blogues na área da Educação

    No blogue Votações BLOPEs poderão fazer as votações para a escolha dos vencedores dos Prémios BLOPEs nas várias categorias durante o mês de Fevereiro.

     

    Os meios de comunicação -- Como ajudar a seu filho durante os primeiros anos da adolescência


    Que posso fazer para que os media não tenham uma influência negativa no meu filho?

    É difícil compreender o mundo do adolescente sem considerar o grande impacto que os meios de comunicação fazem na sua vida. Os meios competem com as famílias, os amigos, as escolas e as comunidades na sua capacidade para moldar os interesses, atitudes e valores dos adolescentes.

    Os meios de comunicação de massas estão presentes constantemente nas suas vidas. A maioria dos adolescentes vêem televisão e filmes, utilizam a Internet, trocam e-mails, falam ao telemóvel, escutam discos e emissoras de rádio que vão dirigidas especificamente a eles com música e anúncios comerciais, e lêem artigos e anúncios nas revistas para adolescentes.

    Primeiramente é preciso ver o lado bom. As novas tecnologias da comunicação podem ser muito divertidas e emocionates. Utilizadas sabiamente, também podem educar. Os bons programas de televisão podem informar, a boa música pode dar alento, e os bons filmes podem ampliar interesses e abrir novos horizontes. Além disso há muitos tipos de meios que se utilizam dentro das salas de aulas — computadores, televisão por cabo e cassetes de vídeo/DVDs já são parte integrante do ensino. De facto, nos últimos anos assistimos a um empenho dos governos para ligar todas as salas de aula à Internet e por fornecer um número mínimo de computadores para cada sala para uso dos estudantes. Como resultado as crianças devem expor-se aos meios de comunicação, pelo menos para saber como utilizá-los.

    As crianças americanos se passam mais horas com os meios de comunicação que com seu trabalho escolar.

    O problema reside em que os adolescentes frequentemente não sabem como (ou não podem) distinguir entre o que é bom nos meios e o que é prejudicial. Alguns passam horas intermináveis frente ao televisor ou ligados aos seus reprodutores portáteis de mp3, alimentando-se passivamente de tudo o que vêem e ouvem — violência, sexo, estereótipos e personagens e histórias totalmente fora da realidade. Sabemos pelos estudos como o que dirigiram George Comstock e Erica Sherrar que o ver muita violência na televisão parece aumentar os comportamentos agressivos nas crianças e que o expôr-se frequentemente à violência faz com que esta seja menos surpreendente e mais fácil de aceitar.

    Os alunos que informam que vêem mais televisão que seus companheiros geralmente tiram piores notas na escola e qualificam-se pior nos exames padronizados. "Em qualquer discussão que tenhamos na sala é muito óbvio que vêem mais televisão que outros," pode ser a resposta de qualquer professora. "Aos alunos com menos motivação na sala de aula, fale-se de algum programa de televisão e de repente reagem."

    À medida que os adolescentes amadurecem, as horas excessivas de televisão, os jogos electrónicos e o uso do computador resultam numa acumulação de consequências negativas. As crianças americanos passam mais horas com os meios de comunicação do que com o seu trabalho escolar. Os alunos do sétimo ano, por exemplo, passam uma média de 135 minutos por dia vendo televisão e só 57 minutos fazendo as tarefas escolares.


    Além dos efeitos negativos académicos e psicológicos, também existem efeitos físicos nocivos. Segundo estudos recentes da Direcção-Geral de Saúde dos Estados Unidos, o número de adolescentes obesos no país aumentou dramaticamente nas últimas duas décadas. Estar com peso excessivo pode contribuir para várias doenças sérias, tais como a diabetes.

    O seu filho irá aproveitar muito o seu conselho para ajudar-lhe a balançar as actividades relaccionadas com os media com outras actividades tais como ler, falar com familiares e desfrutando com os seus amigos. Aqui oferecemos-lhes alguns conselhos sobre como ajudar a seu filho a escolher com bom critério como vai utilizar os meios de comunicação:

    - Limite o tempo que seu filho vê televisão. É impossível proteger a seu filho completamente dos media. Se o senhor lhe proíbe completamente a televisão, só vai ganhar que esta lhe pareça ainda mais atractiva que nunca. No entanto alguns pais sim proíbem a televisão durante a semana, com algumas excepções que acordaram de antemão.

    - Lembre que é mais fácil restringir as más opções se você diz não antes que seu filho traga para casa CDs ou videojogos ofensivos ou insista em ver programas de televisão excessivamente violentos. Faça-lhe saber que você tem a intenção de supervisionar o que ele escolhe ver ou escutar.

    - Supervisione o que seu filho vê e ouve. Não se fixe somente no volume da música, preste atenção à letra também. Informe-se sobre os programas de televisão e os filmes que interessam ao seu filho, os jogos vídeo que quer jogar e a música que quer escutar. Se você está bem informado sobre os interesses de seu filho, você poderá entrar no seu mundo com maior facilidade e poderá falar com ele com maior conhecimento e poder. Pregunte-lhe que grupos ou cantores gosta de escutar. Leia sobre os seus artistas favoritos nas revistas ou escute a sua música na rádio ou em CD.

    - Você também pode ver ou escutar com os seus filhos. Assim poderá compartilhar um momento com ele e aprenderá mais sobre os programas, jogos e música que eles gostam. Fale com eles sobre o que estão a ver e a ouvir.

    - Sugira-lhe programas de televisão que você quer que veja. Incentive o seu filho a ver programas de televisão sobre uma grande variedade de temas — a natureza, viagens, história, ciências, biografias e notícias, além dos programas criados só para entreter. Os programas noticiosos e de história por exemplo, podem fomentar conversações sobre eventos mundiais, a política nacional e local, os problemas sociais e assuntos sobre saúde.

    - Fale com seu filho sobre a diferença entre os factos e as opiniões. Os adolescentes devem aprender que nem tudo o que vêem e ouvem é necessariamente certo. Informe-o que o programa de televisão ou o filme que viram, a estação de rádio ou a música que gosta de escutar, tanto como a revista que lê, possuem um ponto de vista em particular. Fale com ele sobre como os meios promovem certas idéias ou crenças, as quais provavelmente não estarão de acordo com seus valores familiares. Se seu filho quer ver, ouvir ou ler algo que você acha que é impróprio, faça-lhe saber exactamente por que você está em desacordo.

    - Fale com seu filho sobre os anúncios comerciais enganosos. Os adolescentes são muito susceptíveis aos anúncios. Fale com seus filhos acerca do propósito dos anúncios — vender produtos — e sobre como julgar se os produtos anunciados são apropriados para ele. Por exemplo, se sua filha tem cabelo curto, loiro e encaracolado, pregunte-lhe se na verdade pensa que o shampô de 15 euros que quer que lhe comprem vai resultar numa cabeleira comprida, escura e lisa, como a modelo na revista.

    - Fale com seu filho sobre os riscos que correrá ao entrar em salas de "chat". Assegure-se que seu filho entende bem o perigoso que é "falar" electrónicamente com uma pessoa desconhecida.

    - Fale com outros pais. Se você fala sobre os filmes, os programas de televisão, os jogos eletrónicos e CDs com os pais dos amigos de seu filho, você terá maior autoridade para dizer que não quando ele queira ver ou ouvir algo inadequado. Você pode descobrir muito rapidamente que nem todos os alunos do sétimo ano têm permissão de ver o último filme classificado "Para maiores de 16" que inclui cenas de sangue e extrema violência.


    - Ofereça alternativas ao entretenimento com os media. Segundo o professor Bill Gangl, "Se você lhes dá actividades suficientes com que divertir-se, a televisão desaparece". Dada a oportunidade, muitas crianças preferem fazer do que só ver. Um dia no campo de golf ou visitando um amigo pode ser mais interessante que mais uma noite frente ao televisor.

    - Dê um bom exemplo. Se um adolescente vê a seus pais "paralisados" frente ao televisor ou a consultar o seu e-mail enquanto se apressa para jantar, definitivamente vai captar uma mensagem clara. Os pais que desligam o televisor ou o computador e participam mais numa boa conversa, nos desportos, jogos ou outras actividades estão a demonstrar com o seu exemplo outras opções de entretenimento. Um adolescente contemporâneo talvez se pergunte " que se fazia antes que houvesse televisão (ou computadores e jogos de vídeo)?" Demonstre-o!

    1.2.06

     

    Encontro sobre WebQuest

    Foi-me pedido para divulgar o Encontro sobre WebQuest, a realizar na Universidade do Minho (Braga) a 20 de Outubro de 2006, o que faço com todo o prazer uma vez que parece ser uma iniciativa bastante interessante.

    ▪ O Encontro sobre WebQuest visa divulgar e partilhar a investigação realizada, bem como experiências de utilização de WebQuests.

    ▪ Pretende ser um ponto de Encontro para todos os que se interessam pelas WebQuests poderem apresentar as suas reflexões, as reacções dos seus alunos, bem como debater pontos de vista com o mentor da WebQuest, Bernie Dodge.

    ▪ Para os que se querem iniciar na temática da WebQuest têm a oportunidade de ao longo de um dia poderem ver WebQuests, ouvirem resultados de estudos e reacções dos alunos.

    ▪ A todos os participantes são proporcionados workshops para dinamizar o debate, a produção e a utilização de WebQuests nas práticas lectivas.


    As workshops disponíveis são:

    1. Como seleccionar e utilizar uma WebQuest na aula?
    2. Produzir uma WebQuest num Blog
    3. Produzir uma WebQuest no Wiki
    4. Produzir uma WebQuest em Frontpage
    5. Produzir uma WebQuest em Dreamweaver

    Este é o blogue do Encontro onde se publicarão algumas das novidades relativas à organização, participação, inscrição, divulgação do evento.

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