Pais recomendados a limitar a exposição aos Media nas crianças com menos de 2 anos
De acordo com estudo da American Academy of Pediatrics, cerca de 90% das crianças com menos de dois anos estão a expostas a várias formas de média electrónicos, quando estariam melhor envolvidas em brincadeiras não estruturadas e a interagir com outros humanos - não ecrãs - estando já nesta idade a consumir cerca de duas horas por dia. Mais conclusões aqui.
De acordo com um novo estudo, uma hora de televisão tira 22 minutos da sua vida. "Passar os seus dias em frente da televisão pode contribuir para uma esperança de vida menor." "Investigadores na Austrália descobriram que as pessoas que vêem em média 6 horas de TV, vivem em média menos cerca de 5 anos que as pessoas que não viram TV.". Curioso(a)? Leia +, aqui.
Muitos SMS's e uso de redes sociais ligados a problemas de saúde em adolescentes
Um novo estudo do Case Western Reserve School of Medicine liga "hyper-texting" (envio de mais de 120 mensagens por dia escolar do telemóvel/celular) e "hypernetworking" (passar mais de 3 horas por dia escolar em sítios de redes sociais como o Facebook) por parte de adolescentes a fumar, beber, iniciar a actividade sexual e outros comportamentos pouco saudáveis.
O telefone tocou. Seria ele? O que ele queria? Ela já não havia dito que era o fim? Ela atendeu o telefone. Não era ele, era pior.” Em apenas 140 caracteres, o permitido para cada post no microblog Twitter, adolescentes aprenderam, em sala de aula, a usar a rede social como plataforma para contar pequenas histórias como essa.
"O mundo das personagens animadas influencia os mais pequenos. Os super-heróis funcionam como modelos e recomenda-se que os pais devem acompanhar os filhos nesse universo em que a ficção pode não corresponder à realidade." Continue a ler no educare.pt
Twitter na sala de aula e instrumento de comunicação para professores
O superintendentede uma escola dos Estados Unidos, Wisconsin, está a treinar os educadores a usarem o Twitter para comunicarem com os alunos e pais. "Eu penso ser esta uma grande oportunidade para os professores comunicarem com os seus alunos e pais em termos de tarefas, expectativas e na verdade sobre tudo o que se passa na escola". Ler + em WEAU-TV
Kit Media Constructions of Global Warming, um curriculum Digital de Literacia para os Media para os professores interessados no tema Ciência e as análises das mensagens dos media sobre o aquecimento global. Veja aqui.
Os prémios MEDEA existem para reconhecer, encorajar e galardoar a excelência e a criatividade dos média na educação. Os prémios MEDEA 2010 e a respectiva cerimónia de atribuição farão parte duma nova conferência intitulada “Os Média & a Aprendizagem: rumo à era da fluência digital” que terá lugar em Bruxelas a 25 e 26 de Novembro de 2010. As candidaturas podem ser apresentadas até 31 de Julho. Concorra! Ler mais aqui
A última novidade da Apple e outras tecnologias semelhantes irão revolucionar o processo ensino-aprendizagem e tornar-se numa valiosa ferramenta para melhorar a aprendizagem dos alunos? Bob Lenz vê o iPad como uma forma de baixo custo para aumentar o acesso dos estudantes a livros, investigações e outros media e antevê um futuro quando os professores poderão criar aplicações em vez de entregar fichas de papel ou marcar trabalhos de casa na Web. Clique para ler, em inglês: Will the iPad and Similar Technology Revolutionize Learning?
De acordo com o artigo What Men And Women Are Doing On Facebook na Forbes, as mulheres usam as redes sociais para criar contactos e partilhar informação, enquanto os homens usam-nas para procurar informação e elevar o seu status.
Na Publicidade e nos Media: "As crianças estão cada vez mais expostas a imagens sexuais e os seus pais não têm forma de o impedir, avisa um relatório da Administração Interna de Inglaterra". Veja mais na BBC News.
"Além de monitorizarem atentamente o conteúdo dos videojogos, os pais devem impor regras rígidas relativamente ao número de horas despendido com o jogo, uma vez que essas medidas permitem reduzir o risco de resultados escolares adversos e comportamentos agressivos." Continue a ler no Educare
Em Portugal, televisão faz de babysitting a crianças no pré-escolar
«Mais de 70 por cento das crianças até aos dois anos vêem televisão nas creches. As conclusões são de um estudo coordenado por Ana Brandão Matos que teme que "a televisão esteja a fazer babysitting"». Leia + no Público sobre este "escândalo".
Portugal: Estamos a ver menos TV mas crianças e jovens passam mais tempo frente ao pequeno ecrã
Hoje é o Dia Mundial da Televisão. Bela altura para divulgar este estudo da Obercom, via o jornal Público: "Passa-se muito tempo frente ao televisor, mas nem sempre se está a prestar atenção, salienta o Obercom. Os espectadores portugueses estão a ver um pouco menos televisão do que em 2008. Mas nos últimos onze meses e meio, os mais novos, entre os quatro e os 14 anos, passaram mais tempo em frente ao pequeno ecrã." Ler +
Crianças vêem mais de um dia de televisão cada semana
Os últimos dados da Nielsen dão o consumo de televisão por crianças nos Estados Unidos no máximo dos últimos 8 anos. Especialistas avisam dos efeitos adversos.
Mais do que um dia inteiro -- é esse o tempo que as crianças passam em frente à televisão numa semana, de acordo com os novos estudos apresentados na passada 2ªfeira. Continue a ler no LA Times.
(A imagem é de "Dora, A Exploradora" do canal Nickelodeon)
Ver TV: Ainda pior para as crianças do que você pensa
Este é o título, traduzido, do artigo na revista Time.
"Investigadores nos Estados Unidos e em Espanha colaboraram no estudo de 111 crianças de idades entre os 3 e os 8 anos e descobriram que de todas as formas de inactividade que examinaram, ver televisão era a pior. Tal era ligado a um significativo aumento de pressão sanguínea alta - e esse efeito continuava quer a criança fosse obesa ou tivesse um peso saudável. Mais ainda, outros tipos de comportamentos sedentários, como utilizar o computador, não eram associados a picos similares de pressão sanguínea alta, de acordo com o estudo, que foi publicado na Archives of Pediatric and Adolescent Medicine".
Televisão na adolescência pode levar a maus hábitos alimentares
(Reuters) - Adolescentes que passam horas em frente à televisão podem ter uma dieta pobre quando jovens adultos, sugere um novo estudo. Veja mais em Teenagers' TV time may affect diet later
Nos Estados Unidos, alguns professores de comunicação no Wisconsin estão a pedir aos alunos para "Twittarem ao Vivo" visando ajudá-los a processarem melhor os materiais apresentados nas conferências. O instrumento Twitter ensina-os a reunirem informação, realizarem várias actividades ("multitask") e escrever sucintamente, disse Gee Ekechai, um Professor Associado da Marquette University.
Escola de Verão 2009 na Universidade Nova de Lisboa
Por entre gerações. Os lugares dos media e os desafios da literacia mediática na sociedade portuguesa
Profª Cristina Ponte (coord.), Drs. Ana Margarida Jorge, Ana Sofia Conceição, Karita Cristina Francisco, Lídia Maropo, Maria José Brites, Marta Neves, Raquel Pacheco
6 a 23 de Julho, 2ª e 5ª, das 10H00 às 13H00
Programa:
A sociedade portuguesa é marcada por profundas diferenças geracionais na relação com os novos meios de comunicação, sendo os mais novos os que mais utilizam as potencialidades comunicacionais da Internet.
Por outro lado, nunca se falou tanto na necessidade de uma capacitação para usar criticamente os media – uma capacitação não apenas tecnológica mas também – e sobretudo – na perspectiva dos direitos de participação e de expressão numa dimensão ética e de cidadania.
Tendo presente:
- A Carta Europeia para uma Literacia dos Media e as recentes Recomendações da Comissão Europeia para que os Estados-membros promovam acções de formação em Literacia Mediática;
- Investigações que têm vindo a ser conduzidas junto de vários grupos de idade (nomeadamente crianças, adolescentes e jovens adultos),
Este Curso visa apresentar e discutir situações de apropriação e de usos dos meios de comunicação, incentivando os seus participantes a uma intervenção activa e a uma reflexão sobre as práticas sociais de relação com os meios de comunicação.
Entidade Reguladora da Comunicação, Públicos de Comunicação Social em Portugal. Lisboa, 2008.
Creditação (para professores do Ensino Básico e Secundário dos grupos): Formação Geral: Formação Adequada:este curso aguarda a confirmação da creditação
Cristina Ponte é professora no Departamento de Ciências da Comunicação, da FCSH/Universidade Nova de Lisboa, é a coordenadora em Portugal do projecto europeu EU KIDS ONLINE (http://www2.fcsh.unl.pt/eukidsonline) . Entre os seus livros contam-se Televisão para Crianças. O direito à diferença (1988) e Crianças em Notícia. A construção da infância pelo discurso jornalístico (2005). Co-editora da revista Media e Jornalismo, do CIMJ (Centro de Investigação Media e Jornalismo), é vice presidente da Audience Section da ECREA (European Communication Research and Education Association).
Ana Margarida Jorge realiza doutoramento em Ciências da Comunicação da FCSH, com bolsa da FCT, sobre “Cultura das celebridades e jovens fãs online”. Mestre pelo ISCTE com tese sobre revistas femininas e masculinas de estilo de vida e membro de projectos de investigação sobre a representação feminina nas mesmas revistas e na imprensa generalista, é membro do CIMJ e ECREA e interessa-se pela recepção de cultura popular e consumo.
Ana Sofia Conceição é Mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação, pelo ISCTE, com uma investigação sobre o programa de literacia para os media - Media Smart junto do público infantil a que se destina. Tem ainda uma pós-graduação em Comunicação Estratégica e Assessoria Mediática pelo ISLA. Licenciada em Publicidade pelo IADE, o seu trajecto profissional tem vindo a ser desenvolvido na área da comunicação.
Karita Cristina Francisco é licenciada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Mestre em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília (UnB). Actualmente, estudante do doutoramento em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Experiência profissional em jornal impresso, online, TV, assessoria de imprensa e como docente de Jornalismo de duas instituições brasileiras.
Lidia Marôpo, mestre e doutoranda em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, actuou como jornalista no Brasil, onde também é professora da Universidade de Fortaleza (Unifor). É membro do Centro de Investigação Media e Jornalismo e autora do livro "A Construção da Agenda Mediática da Infância – Um estudo de caso sobre a relação entre movimentos sociais e media noticiosos". Investiga sobretudo a relação entre direitos da criança e os media.
Maria José Brites é doutoranda em Ciências da Comunicação – Estudos dos Media e Jornalismo na FCHS-UNL. Investigou as representações da delinquência juvenil nos media noticiosos durante o seu mestrado, encontrando-se actualmente a pesquisar as relações entre os jovens e a cidadania politica. Foi jornalista em O Comércio do Porto, A Capital (Porto), Visão (Porto), Vida Económica e QuidNovi, entre outros.
Marta Dias Neves é Mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Comunicação, pelo ISCTE, com uma investigação sobre os usos da Internet por crianças com o intuito de identificar pistas para uma prevenção precoce do risco online. Tem ainda uma pós-graduada em Jornalismo também pelo ISCTE, tendo centrado o seu estudo nas questões do jornalismo online. Licenciada em Direito pela Faculdade de Coimbra, do seu trajecto profissional consta a passagem pelo jornalismo e pela área da comunicação e produção de conteúdos online.
Raquel Pacheco é licenciada em Cinema pela Universidade Federal Fluminense e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. É responsável pelos projectos de Educação e Comunicação da Mapa das Ideias (www.mapadasideias,pt). Formadora de Video e Reportagem na ETIC e profissional na área de televisão e de cinema.
Inscrições: As inscrições para a Escola de Verão 2009 terão início no dia 1 de Abril. Até 19 de Junho (cursos de Julho) ou até 21 de Agosto (cursos de Setembro), pode inscrever-se apenas com o pagamento da Propina de Registo. Clique AQUI para saber mais.
Na Inglaterra, as crianças com menos de 11 anos serão ensinadas a como utilizar o website de relacionamento social Twitter, bem como blogs, webcams e podcasts de acordo com os planos para um novo curriculum pde alta tecnologia para as escolas primárias.
O Twitter é uma rede social e servidor para microblogging que permite que os usuários enviem atualizações pessoais contendo apenas texto em menos de 140 caracteres via SMS, mensageiro instantâneo, e-mail, site oficial ou programa especializado.
As crianças que passam horas a brincar com jogos de computador podem na verdade estar a melhorar a sua educação, dizem investigadores.
Os críticos têm dito que sentar em frente de uma consola como a PlayStation, Wii ou Xbox é prejudicial, Mas um estudo demonstra que pode melhorar o desempenho em ciência, matemática e engenharia. Leia + no Daily Express
Quais os canais de televisão preferidos das crianças portuguesas? Esta é uma das questões desenvolvidas no terceiro estudo Fórum da Criança, apresentado no fim da semana passada em Lisboa.
O estudo divide as crianças em três faixas etárias: dos quatro aos seis anos, dos sete aos dez, e dos 11 e 12 anos. As preferências variam de acordo com esta segmentação. Se os mais novos preferem o Canal Panda (80%), o Disney Channel (42%) e a TVI (26%), dos sete aos 10 anos as percentagens já se invertem, sendo o Canal Disney o que leva a dianteira (61%), seguido da TVI (54%) e do Canal Panda (48%). Os mais velhos destacam a TVI (62%), o Disney Channel (44%) e a SIC (34%).Noddy, Ruca e Winx são os programas favoritos dos meninos mais novos (4 a 6 anos), ao passo que as meninas da mesma idade invertem a ordem de preferência: Winx, Ruca e Noddy. As meninas dos 7 aos 10 anos gostam essencialmente de ver os Morangos com Açúcar, Hannah Montana e telenovelas. Os meninos gostam, além dos Morangos com Açúcar, de wrestling e de filmes. Também os meninos e as meninas até aos 12 anos preferem os Morangos com Açúcar. Os meninos juntam-lhes os Gato Fedorento e filmes e as meninas optam por telenovelas e pela Hannah Montana.
E como reagem perante a publicidade? À medida que os meninos vão crescendo vão gostando mais de ver publicidade na televisão (51% entre os 4 e os 6 anos, 57% até aos 10 e 59% nos mais velhos). Entre as marcas estudadas, as mais conhecidas pelos mais pequenos são os canais de cabo e a distribuição, sendo menos conhecidos os operadores de cabo e a banca. As crianças entre os 7 e os 12 anos conhecem especialmente as marcas de distribuição e bebidas, sendo menos conhecidas as produtoras.