4.11.05
Jovens descobrem mundo dos jornais
Hoje vou ainda dar a conhecer a notícia de uma biblioteca, de Ovar, que é palco de nove ateliês dedicados aos media.
Para o efeito, reproduzo o artigo publicado no JN do passado sábado, da autoria da jornalista Natacha Palma.
"Conhecer o dia-a-dia dos jornalistas, saber distinguir o que é notícia, aprender a eleborar um jornal, decidir os temas a abordar, descobrir a importância da fotografia e o papel da publicidade. Estes são alguns dos "segredos" dos meadros dos jornais que, durante um ano e meio, jovens dos 9 aos 13 anos irão desvendar ao longo de nove ateliês denominados "Descobrir o jornal" que terão lugar na Biblioteca Municipal de Ovar, no âmbito de um projecto de educação para os media da responsabilidade da autarquia local e da Fundação Gulbenkian. O primeiro ateliê já está em curso, sob a coordenação de Ana Rita Henriques. Hoje será levada a cabo a segunda de oito sessões em que cada grupo de jovens irá participar, sempre aos sábados de manhã.
«O objectivo final é criarmos um jornal. Todos os temas a tratar irão ser escolhidos e tratados por eles. Julgo que no fim irão ter uma boa noção do que é o mundo dos jornais», explicou a coordenadora.
Movidos pela curiosidade ou pelo desejo de um dia virem a ser jornalistas, Francisco R., de 9 anos, Catarina A. e Mafalda A., ambas com 12 anos, foram os primeiros inscritos. «JÁ pensei em seguir jornalismo. É uma profissão interessante mas arriscada. HÁ notícias que são perigosas e muita gente não gosta de jornalistas. Mas quero conhecer melhor a área», contou a Mafalda. «É preciso ter muita coragem para ser jornalista o que faz com que seja uma profissão fascinante», explicou, por sua vez, a Catarina"
Num futuro breve, espero contactar a autarquia e a biblioteca para saber mais sobre esta interessante iniciativa.
Actualização: Obrigado Andreia. Vou acreditar em ti pois sei que os jornalistas, às vezes, mesmo por muito bons que sejam, acabam sempre por periodicamente trocar os nomes aos protagonistas e tenho a certeza que ninguém ia inventar este tipo de correcção se não fosse um facto)