23.11.05
Associação Portuguesa de Direito do Consumo quer acabar com exploração da criança na publicidade
Notícia de hoje da Lusa, publicada no Publico.pt:
A Associação Portuguesa de Direito do Consumo (APDC) desafiou hoje o Estado, as comissões de menores, igrejas e outras instituições a apoiarem uma campanha pública contra a exploração da criança na publicidade televisiva.
A APDC, que celebra hoje 16 anos de actividade, criticou a exploração da criança como objecto da publicidade, acusando os anunciantes, agências de publicidade e estações de televisão de ignorarem a legislação em vigor, "com a complacência das autoridades competentes".
Em comunicado, a associação afirma que pretende "mobilizar a sociedade portuguesa contra uma tal ignomínia, envolvendo as comissões de menores, as igrejas, os institutos da criança e as entidades oficiais, para obstar à miséria de publicidade massificada e massificante".
Mário Frota, presidente da APDC, disse à agência Lusa que "existe uma ofensiva contra as crianças, os jovens e adolescentes", especialmente nos dois meses que antecedem o Natal, "explorando de forma escandalosa a sua ingenuidade, inocência e vulnerabilidade psicológica", face ao "mundo dos brinquedos, alimentos e bebidas".
Na sua opinião, "há uma enorme hipocrisia oficial a este nível, que permite que os códigos de boas práticas fiquem nos tinteiros e que ninguém os leve a sério".
Mário Frota desafiou "todas as entidades preocupadas a reagirem a esta situação absolutamente insustentável" e classificou ainda como "vergonhosa a publicidade nas escolas, onde as crianças são enganadas por empresas que entram nos estabelecimentos de ensino e conseguem obter os contactos dos pais".
"Isto está à mercê de aventureiros que se servem da publicidade às crianças como aposta maior", enfatizou, criticando o facto de os códigos de auto-regulação em Portugal não preverem sanções, contrariamente ao que se passa, por exemplo, em Espanha.
Criada em 1989, em Coimbra, no seio da Associação Internacional de Direito do Consumo, a APDC dirige a sua intervenção à promoção dos direitos do consumidor.
A Associação Portuguesa de Direito do Consumo (APDC) desafiou hoje o Estado, as comissões de menores, igrejas e outras instituições a apoiarem uma campanha pública contra a exploração da criança na publicidade televisiva.
A APDC, que celebra hoje 16 anos de actividade, criticou a exploração da criança como objecto da publicidade, acusando os anunciantes, agências de publicidade e estações de televisão de ignorarem a legislação em vigor, "com a complacência das autoridades competentes".
Em comunicado, a associação afirma que pretende "mobilizar a sociedade portuguesa contra uma tal ignomínia, envolvendo as comissões de menores, as igrejas, os institutos da criança e as entidades oficiais, para obstar à miséria de publicidade massificada e massificante".
Mário Frota, presidente da APDC, disse à agência Lusa que "existe uma ofensiva contra as crianças, os jovens e adolescentes", especialmente nos dois meses que antecedem o Natal, "explorando de forma escandalosa a sua ingenuidade, inocência e vulnerabilidade psicológica", face ao "mundo dos brinquedos, alimentos e bebidas".
Na sua opinião, "há uma enorme hipocrisia oficial a este nível, que permite que os códigos de boas práticas fiquem nos tinteiros e que ninguém os leve a sério".
Mário Frota desafiou "todas as entidades preocupadas a reagirem a esta situação absolutamente insustentável" e classificou ainda como "vergonhosa a publicidade nas escolas, onde as crianças são enganadas por empresas que entram nos estabelecimentos de ensino e conseguem obter os contactos dos pais".
"Isto está à mercê de aventureiros que se servem da publicidade às crianças como aposta maior", enfatizou, criticando o facto de os códigos de auto-regulação em Portugal não preverem sanções, contrariamente ao que se passa, por exemplo, em Espanha.
Criada em 1989, em Coimbra, no seio da Associação Internacional de Direito do Consumo, a APDC dirige a sua intervenção à promoção dos direitos do consumidor.