15.12.05
Crianças portuguesas preferem televisão
Um estudo elaborado pela Duracell em nove países da Europa revela as preferências de brinquedos, brincadeiras e lojas das crianças e dos pais para as compras de Natal. Em Portugal a televisão foi eleita como a forma privilegiada pelas crianças para ocupar os tempos livres.
Pelo terceiro ano consecutivo a Duracell realizou o Toy Survey, um estudo levado a cabo em nove países da Europa com a participação de 900 crianças e os seus pais.
O estudo pretende, a nível quantitativo, conhecer o top 10 de preferência das crianças relativamente aos brinquedos apresentados (e “testados” pelas crianças) e, ao nível qualitativo, conhecer as preferências de brincadeiras, de locais onde brincar, das vontades e dos presentes que querem receber e, ainda, do ponto de vista dos pais, quais os hábitos de consumo, os valores despendidos e em que tipo de brinquedos.
E se o estudo é relevante para os pais e mesmo para as crianças numa altura em que o Natal está a um pulinho, para a indústria dos brinquedos, para as marcas e até para as agências representa uma base de trabalho, com dados relevantes.
Além de apresentar dados relativos a Portugal, o estudo apresenta informações sobre os outros países europeus que participaram no estudo, assim como as diferenças de comportamento das crianças e pais dos diferentes países.
Televisão lidera preferências
Ao contrário de todos os outros países incluídos neste estudo, as crianças portuguesas elegem, na maior parte, a televisão como meio de ocupar os tempos livres.
Vinte e oito por cento das crianças em Portugal preferem ver televisão contra o 1% que gosta de ler livros e revistas. Ou os 19% que preferem o computador e os jogos de vídeo contra os 3% que gostam de brincar com os amigos. E se 16% prefere brincar com brinquedos, nenhuma das crianças deste estudo prefere clubes ou os escuteiros, ouvir música ou brincar com a família. A percentagem de preferência pela televisão aumenta nas raparigas, 31% elege a televisão como preferência, contra os 25% dos rapazes.
Mas não é só no facto de sermos o único país a seleccionar a televisão como preferência que somos diferentes do resto da Europa. A Holanda apresenta a maior percentagem, e mesmo em relação às outras opções, de crianças que preferem brincar ao ar livre. E isto ao contrário das crianças belgas onde nenhuma respondeu preferir esta opção.
Em Portugal 12% das crianças aprecia estas brincadeiras enquanto que na Alemanha cerca de 31%, e mais uma vez a maioria, elegem as brincadeiras ao ar livre como o melhor para ocupar os tempos livres. Em Inglaterra a maior fatia das preferências foi para o computador e para os jogos de vídeo, com 23%, enquanto que na Bélgica (36%), França (27%), Itália (36%), Espanha (39%) e Suécia (30%) a escolha recaiu nos brinquedos.
Neste Natal quero...
...brinquedos e jogos. Esta foi a preferência das crianças portuguesas entrevistadas neste estudo com 47%, enquanto que apenas 25% dos pais concordou com esta opção. Para 17% dos pais, vídeos e jogos de computador parecem uma melhor escolha, sendo que 10% das crianças concordam.
Quinze por cento das crianças vão incluir na lista ao Pai Natal as consolas de jogos, apesar de só 3% dos pais estarem “na mesma onda”. Mas se as crianças já sabem bem o que querem para este Natal, 41% dos pais inquiridos ainda consideraram a questão prematura.
Mais uma vez a televisão é líder como fonte de informação sobre novos brinquedos. Oitenta e nove por cento das crianças apontou a televisão como meio de ficarem a conhecer novos brinquedos, seguida das lojas (50%), dos amigos (37%), de revistas e catálogos (20%) e da Internet (3%).
Em relação ao número de presentes oferecidos, este estudo revela que cada criança recebe em média 8,8 brinquedos no Natal, o que em termos comparativos coloca os pais portugueses acima da média de generosidade. No entanto Portugal encontra-se no último lugar da lista no que se refere aos valores despendidos com cada brinquedo (uma média de nove euros).
Uma criança que viva em Inglaterra recebe em média 15 brinquedos com um valor de 10 ou 11 euros por cada um. No total despendido por criança no ano passado, a Bélgica era o país que gastava menos nas compras de Natal para as crianças, com uma média de 62 euros, seguida de Portugal com 80 euros. Mais uma vez foram os ingleses a gastar mais do orçamento nestas compras com um valor médio de 148 euros.
Para os pais portugueses, um brinquedo tem que ser, acima de tudo, educacional, opção que recolheu 51% das opiniões, seguido da durabilidade (12%) e da relação preço/qualidade, garantida de divertimento e interactividade (todos com 10%). E na altura de escolher o presente a oferecer, 50% dos pais admitem seguir a opinião e o pedido das crianças, seguido pela qualidade do brinquedo (17%) e pelo seu preço (7%).
No que se refere às preferências no local para compra de brinquedos, as crianças e os pais têm opiniões diferentes. As crianças escolheram o Toys’R’Us (50%) como local preferido para as compras enquanto que os pais escolheram o Carrefour (38%) justificando a escolha com a proximidade e os preços reduzidos.
As compras para o período natalício começam, em linha do que é considerado como típico português, em Novembro. Quarenta e três dos pais começam a fazer as compras de Natal neste mês enquanto que 32% começam apenas em Dezembro. Tendo em conta que a maioria (41%) dos pais europeus começa as compras em Novembro, a média não é má. E como há sempre excepções, só 19% dos pais alemães e holandeses fazem as compras de Natal em Dezembro.
O top 10 dos brinquedos em Portugal
Para elaborar o top 10 de preferência das crianças no que se refere aos brinquedos, as marcas disponibilizaram as novidades lançadas nesta época do ano e as crianças “testaram” esses brinquedos e fizeram a sua escolha.
1. Tecnitoys – SCX The Digital System
2. Radica – Nitro Battler2
3. Hasbro – Fur Real Friends Luv Cubs
4. Mega Blocks – Dragon Mountain
5. Concentra – Super Tatuagens Mágicas
6. Mattel – Fashion Fever Styling Head
7. Giochi Preziosi – Geomag panels
8. Mattel – Hot Wheels AcceleRacers Swamp Beast Set
9. Famosa – Jaggets Minimodel Party
10. Oregaon Scientific – Barbie B-Book
Pelo terceiro ano consecutivo a Duracell realizou o Toy Survey, um estudo levado a cabo em nove países da Europa com a participação de 900 crianças e os seus pais.
O estudo pretende, a nível quantitativo, conhecer o top 10 de preferência das crianças relativamente aos brinquedos apresentados (e “testados” pelas crianças) e, ao nível qualitativo, conhecer as preferências de brincadeiras, de locais onde brincar, das vontades e dos presentes que querem receber e, ainda, do ponto de vista dos pais, quais os hábitos de consumo, os valores despendidos e em que tipo de brinquedos.
E se o estudo é relevante para os pais e mesmo para as crianças numa altura em que o Natal está a um pulinho, para a indústria dos brinquedos, para as marcas e até para as agências representa uma base de trabalho, com dados relevantes.
Além de apresentar dados relativos a Portugal, o estudo apresenta informações sobre os outros países europeus que participaram no estudo, assim como as diferenças de comportamento das crianças e pais dos diferentes países.
Televisão lidera preferências
Ao contrário de todos os outros países incluídos neste estudo, as crianças portuguesas elegem, na maior parte, a televisão como meio de ocupar os tempos livres.
Vinte e oito por cento das crianças em Portugal preferem ver televisão contra o 1% que gosta de ler livros e revistas. Ou os 19% que preferem o computador e os jogos de vídeo contra os 3% que gostam de brincar com os amigos. E se 16% prefere brincar com brinquedos, nenhuma das crianças deste estudo prefere clubes ou os escuteiros, ouvir música ou brincar com a família. A percentagem de preferência pela televisão aumenta nas raparigas, 31% elege a televisão como preferência, contra os 25% dos rapazes.
Mas não é só no facto de sermos o único país a seleccionar a televisão como preferência que somos diferentes do resto da Europa. A Holanda apresenta a maior percentagem, e mesmo em relação às outras opções, de crianças que preferem brincar ao ar livre. E isto ao contrário das crianças belgas onde nenhuma respondeu preferir esta opção.
Em Portugal 12% das crianças aprecia estas brincadeiras enquanto que na Alemanha cerca de 31%, e mais uma vez a maioria, elegem as brincadeiras ao ar livre como o melhor para ocupar os tempos livres. Em Inglaterra a maior fatia das preferências foi para o computador e para os jogos de vídeo, com 23%, enquanto que na Bélgica (36%), França (27%), Itália (36%), Espanha (39%) e Suécia (30%) a escolha recaiu nos brinquedos.
Neste Natal quero...
...brinquedos e jogos. Esta foi a preferência das crianças portuguesas entrevistadas neste estudo com 47%, enquanto que apenas 25% dos pais concordou com esta opção. Para 17% dos pais, vídeos e jogos de computador parecem uma melhor escolha, sendo que 10% das crianças concordam.
Quinze por cento das crianças vão incluir na lista ao Pai Natal as consolas de jogos, apesar de só 3% dos pais estarem “na mesma onda”. Mas se as crianças já sabem bem o que querem para este Natal, 41% dos pais inquiridos ainda consideraram a questão prematura.
Mais uma vez a televisão é líder como fonte de informação sobre novos brinquedos. Oitenta e nove por cento das crianças apontou a televisão como meio de ficarem a conhecer novos brinquedos, seguida das lojas (50%), dos amigos (37%), de revistas e catálogos (20%) e da Internet (3%).
Em relação ao número de presentes oferecidos, este estudo revela que cada criança recebe em média 8,8 brinquedos no Natal, o que em termos comparativos coloca os pais portugueses acima da média de generosidade. No entanto Portugal encontra-se no último lugar da lista no que se refere aos valores despendidos com cada brinquedo (uma média de nove euros).
Uma criança que viva em Inglaterra recebe em média 15 brinquedos com um valor de 10 ou 11 euros por cada um. No total despendido por criança no ano passado, a Bélgica era o país que gastava menos nas compras de Natal para as crianças, com uma média de 62 euros, seguida de Portugal com 80 euros. Mais uma vez foram os ingleses a gastar mais do orçamento nestas compras com um valor médio de 148 euros.
Para os pais portugueses, um brinquedo tem que ser, acima de tudo, educacional, opção que recolheu 51% das opiniões, seguido da durabilidade (12%) e da relação preço/qualidade, garantida de divertimento e interactividade (todos com 10%). E na altura de escolher o presente a oferecer, 50% dos pais admitem seguir a opinião e o pedido das crianças, seguido pela qualidade do brinquedo (17%) e pelo seu preço (7%).
No que se refere às preferências no local para compra de brinquedos, as crianças e os pais têm opiniões diferentes. As crianças escolheram o Toys’R’Us (50%) como local preferido para as compras enquanto que os pais escolheram o Carrefour (38%) justificando a escolha com a proximidade e os preços reduzidos.
As compras para o período natalício começam, em linha do que é considerado como típico português, em Novembro. Quarenta e três dos pais começam a fazer as compras de Natal neste mês enquanto que 32% começam apenas em Dezembro. Tendo em conta que a maioria (41%) dos pais europeus começa as compras em Novembro, a média não é má. E como há sempre excepções, só 19% dos pais alemães e holandeses fazem as compras de Natal em Dezembro.
O top 10 dos brinquedos em Portugal
Para elaborar o top 10 de preferência das crianças no que se refere aos brinquedos, as marcas disponibilizaram as novidades lançadas nesta época do ano e as crianças “testaram” esses brinquedos e fizeram a sua escolha.
1. Tecnitoys – SCX The Digital System
2. Radica – Nitro Battler2
3. Hasbro – Fur Real Friends Luv Cubs
4. Mega Blocks – Dragon Mountain
5. Concentra – Super Tatuagens Mágicas
6. Mattel – Fashion Fever Styling Head
7. Giochi Preziosi – Geomag panels
8. Mattel – Hot Wheels AcceleRacers Swamp Beast Set
9. Famosa – Jaggets Minimodel Party
10. Oregaon Scientific – Barbie B-Book